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Opinião

- Publicada em 11 de Março de 2021 às 16:20

Da escassez à inovação

Desde o surgimento dos primeiros hominídeos pertencentes ao gênero Australopithecus há aproximadamente 4 milhões de anos, a Teoria da Evolução das espécies tem se mantido resistente. A teoria proposta pelo biólogo inglês Charles Darwin lá nos idos de 1859 sustenta que a evolução se deve a seleção natural das espécies. Entre elas, o homo sapiens, vem se transformando e adaptando-se principalmente às condições tanto do meio ambiente como social. Sua jornada é iniciada como caçador, evoluindo para coletor e alguns da espécie se estabilizando como “esbanjador” nos dias atuais.
Desde o surgimento dos primeiros hominídeos pertencentes ao gênero Australopithecus há aproximadamente 4 milhões de anos, a Teoria da Evolução das espécies tem se mantido resistente. A teoria proposta pelo biólogo inglês Charles Darwin lá nos idos de 1859 sustenta que a evolução se deve a seleção natural das espécies. Entre elas, o homo sapiens, vem se transformando e adaptando-se principalmente às condições tanto do meio ambiente como social. Sua jornada é iniciada como caçador, evoluindo para coletor e alguns da espécie se estabilizando como “esbanjador” nos dias atuais.
Conforme cita Sendhil, et al., 2016 “A escassez muda a maneira como pensamos”. Assim sendo, não só modificações físicas como nossas atitudes são influenciadas pelo contexto e suas influências. À medida que nos defrontamos com a escassez de recursos, fazemos uso do nosso diferencial competitivo como espécie superior, à capacidade cognitiva dos processos mentais superiores que nos habilitam à resolução de problemas e tomadas de decisões.
Fazendo uso de nosso conhecimento, fruto do aprendizado adquirido, identificamos alternativas que possam solucionar os problemas, simples e complexos através dos recursos disponíveis. Diante de novos desafios, as soluções não decorrem do fazer mais ou menos do mesmo, mas fazer algo que seja realmente criativo e inovador. Assim, vamos evoluindo como espécie que se adaptam e transformam no ambiente em que está inserida de forma a atender os sentimentos de bem estar e realização. Porém, como temos um cérebro diligente, a preferência sempre será pela alternativa mais fácil, na maioria dos casos, fazendo modulações do mesmo, procrastinando assim, nosso desenvolvimento.
Recentemente, uma palestra proferida pelo economista e presidente do Insper, Marcos Lisboa, reforçou esse comportamento para explicar a decisão recente de fechamento da Montadora Ford no Brasil. A mesma deveu-se à baixa produtividade em decorrência do excesso de subsídios exigidos e cedidos pelo Governo Brasileiro (de forma contínua e progressiva) com o apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Assim, concluímos que a abundância em detrimento a escassez solapa nossa capacidade criativa e inovadora fazendo diferente para fazer a diferença.
Consultor e mentor organizacional
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