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Opinião

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 03:00

A lição de Israel para o Brasil

Israel está prestes a se tornar o primeiro país a imunizar toda sua população contra o coronavírus. A notícia é excelente, especialmente pelo resultado prático: a queda rápida das internações e mortes pela Covid-19. Essa marca de imunização tem como efeito imediato o relaxamento das medidas de restrição e a retomada da atividade econômica, emprego e renda da população. Há um contraste com o Brasil, em especial depois de batermos mais um triste recorde de mortes - quase 2 mil vítimas em 24 horas nos últimos dias - e uma terrível queda de 4,1% no PIB. A diferença entre os dois cenários chama atenção no modo como os governos israelense e o brasileiro lidaram com a vacinação. Enquanto um agiu com estratégia, sendo um dos primeiros do mundo a investir em vacinas, o outro até hoje discute, lamentavelmente, se a vacinação é um caminho a ser seguido.
Israel está prestes a se tornar o primeiro país a imunizar toda sua população contra o coronavírus. A notícia é excelente, especialmente pelo resultado prático: a queda rápida das internações e mortes pela Covid-19. Essa marca de imunização tem como efeito imediato o relaxamento das medidas de restrição e a retomada da atividade econômica, emprego e renda da população. Há um contraste com o Brasil, em especial depois de batermos mais um triste recorde de mortes - quase 2 mil vítimas em 24 horas nos últimos dias - e uma terrível queda de 4,1% no PIB. A diferença entre os dois cenários chama atenção no modo como os governos israelense e o brasileiro lidaram com a vacinação. Enquanto um agiu com estratégia, sendo um dos primeiros do mundo a investir em vacinas, o outro até hoje discute, lamentavelmente, se a vacinação é um caminho a ser seguido.
Mesmo que os países tenham dimensões muito diferentes, a comparação é válida porque escancara o poder da decisão política. O Brasil tem larga experiência em vacinação. Já conseguimos vacinar, contra a gripe, 90% do público-alvo em poucos meses durante a própria pandemia. Recentemente, o fundador da Anvisa sugeriu que o Brasil tem capacidade de vacinar 60 milhões de pessoas por mês, ou seja, em 3 meses e meio teríamos vacinado toda população. O problema é a falta de vacinas.
É aí que temos muito a aprender com Israel. Em junho de 2020, o país do Oriente Médio fechou contrato para compra de vacinas antes de todo o mundo, inclusive pagando adiantado e com um valor maior. Assim, não foi somente possível financiar a pesquisa e o desenvolvimento das vacinas, como comprá-las antes para se imunizar primeiro. Israel financiou a pesquisa e desenvolvimento destas vacinas e comprou toda a produção possível. Ciência, tecnologia e inovação foram o norte do país no combate à pandemia.
Infelizmente, não apostar na vacina foi um erro estratégico do governo brasileiro que condenou o sistema de saúde ao colapso que estamos vivendo hoje, com acúmulo de mortes e aumento de restrições econômicas. Sem a vacina não salvamos vidas nem empregos. É preciso agir mais rápido do que nunca.
Vereador de Porto Alegre (PSDB)
 
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