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Opinião

- Publicada em 09 de Março de 2021 às 03:00

Uma cidade sem espaço para a Cultura

A evolução de uma cidade, dos seus traços urbanos, passam por muitos aspectos: antropológicos, arquitetônicos, políticos, socioeconômicos e expressões culturais de quem faz parte da cidade.
A evolução de uma cidade, dos seus traços urbanos, passam por muitos aspectos: antropológicos, arquitetônicos, políticos, socioeconômicos e expressões culturais de quem faz parte da cidade.
Somos um país com grande diversidade cultural e ela está diretamente ligada à obtenção de conhecimento e possui estreita relação com a educação. Por isso, políticas públicas voltadas para a Cultura, preservação do patrimônio histórico são tão importantes de serem ofertadas para a população das periferias e dos centros urbanos.
Infelizmente não é o que vemos em nosso País e em Porto Alegre. A dificuldade de acesso à Cultura, o sucateamento de espaços culturais, enxugamento de recursos, ameaça de extinção de fundos municipais e a não execução de políticas públicas já existentes são a rotina de quem vive da Cultura em Porto Alegre ou espera pelo acesso a ela.
Além disso, em Porto Alegre temos mais um dilema. O abandono do Centro Municipal de Cultura. Não é de hoje, claro.
A administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior já sugava as energias e recursos da Cultura, deixando qualquer um assustado com o desdém. No entanto, agora, a nova gestão municipal parece estar penando para se "achar" no meio de tanto mofo e mato deixados nos equipamentos culturais da cidade.
Embora seja compreensível a dificuldade inicial da administração, a paralisia não se justifica. O Centro Municipal de Cultura não pode ficar escondido atrás do mato, sem segurança e ameaçado de virar um mausoléu.
Em tempos de pandemia é a Cultura que acalenta nossa alma trancafiada em casa. E o dia que ela permitir, estaremos sedentos para ver de perto espetáculos musicais, de dança, peças de teatro, exposições.
Mas, a questão é: terá o Centro Municipal luz, ar-condicionado e segurança para nos receber? Por hora, a resposta é não e, portanto, seguiremos com nossas almas inquietas em casa, sonhando em um dia voltar ao Renascença, ao Atelier, mas com o receio de que eles sequer existirão até lá.
Jornalista, especialista em Gestão de Pessoas
 
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