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Opinião

- Publicada em 05 de Março de 2021 às 03:00

Elas, o agro e a comunicação

Apesar dos reflexos econômicos devastadores causados pela pandemia, a mulher rural em 2020 se destacou e teve uma visibilidade mundial positiva. Elas se reinventaram com autoalfabetização nas tecnologias da comunicação e mostraram que além de existirem no campo, também pensam, agem, comandam, inspirando líderes e produtores rurais de qualquer parte do mundo.
Apesar dos reflexos econômicos devastadores causados pela pandemia, a mulher rural em 2020 se destacou e teve uma visibilidade mundial positiva. Elas se reinventaram com autoalfabetização nas tecnologias da comunicação e mostraram que além de existirem no campo, também pensam, agem, comandam, inspirando líderes e produtores rurais de qualquer parte do mundo.
A maior qualidade que a mulher rural tem hoje nas mãos, certamente, é de ser a verdadeira influenciadora, não como somente uma nova profissional das redes sociais, mas no sentido literal da palavra, usando seus valores naturais e qualidades aguçadas doadas por Deus.
O poder de influência feminina pode ascender ou destruir, tanto ela própria quanto os que estão à sua volta. A mulher rural finalmente se deu conta disso e está usando seu valor a favor da defesa do setor agropecuário mostrando orgulho no que faz, afinal, elas lideram cerca de 19% das propriedades, que geram 21% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Assim, as mulheres do campo foram responsáveis por quase
R$ 300 bilhões em riquezas do País em 2019.
Nunca no segmento do agro se falou tanto em comunicação, e, pessoalmente, na condição de comunicadora do agro há mais de 20 anos, fico muito feliz sobre este aspecto. Porém, a produtora rural vai precisar se esforçar um pouco mais e contar ao mundo como ela faz, dizer mais onde está, mostrar como planta e como cria. Quem não usar o marketing e a comunicação a favor disso, certamente ficará para trás.
Não basta baixar a cabeça e produzir para entregar um produto ao mercado, é preciso também enaltecer suas qualidades, dizendo o que é bom, sua importância para as pessoas e a sustentabilidade envolvida nesse processo, não importando o tamanho que seu negócio possua, pois uma legião de futuros consumidores vai exigir isso cada vez mais.
Temos o melhor agronegócio do mundo em termos de sanidade e sustentabilidade, mas não transformamos esses dados em percepção. Temos também eficazes instrumentos de comunicação para informar ao consumidor, mas para isso é preciso investir e acreditar nas tecnologias de informação e nos profissionais da comunicação brasileira a favor do Agro.
É claro que ainda há uma longa jornada a percorrer em direção a uma concreta igualdade. Ser uma figura feminina atuante imersa em um cenário tradicionalmente formado por homens é um desafio. Entretanto, levantamentos, pesquisas, reportagens por todo o País só consolidam o que vivemos no campo: a representatividade feminina no agronegócio. Quer contribuir para criarmos uma rede ainda mais forte?
Jornalista especialista em agronegócio
 
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