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Opinião

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Ensino híbrido e os desafios à escola pública

Se 2020 nos trouxe os cuidados com a higiene, o uso de máscara, o distanciamento social e o ensino remoto, 2021 nos traz a volta às aulas presenciais e o desafio do ensino híbrido. O termo híbrido tem origem na genética e designa um cruzamento genético entre duas espécies distintas. Na educação, é uma modalidade de ensino mesclada na qual o aluno aprende parte dos conhecimentos em casa, de forma online, de acordo com o seu ritmo e condições de estudo, e parte na sala de aula com os colegas e professores. Ela tem sido uma alternativa recorrente no Ensino Superior, em contrapartida ao ensino tradicional, pois centra a aprendizagem no aluno.
Se 2020 nos trouxe os cuidados com a higiene, o uso de máscara, o distanciamento social e o ensino remoto, 2021 nos traz a volta às aulas presenciais e o desafio do ensino híbrido. O termo híbrido tem origem na genética e designa um cruzamento genético entre duas espécies distintas. Na educação, é uma modalidade de ensino mesclada na qual o aluno aprende parte dos conhecimentos em casa, de forma online, de acordo com o seu ritmo e condições de estudo, e parte na sala de aula com os colegas e professores. Ela tem sido uma alternativa recorrente no Ensino Superior, em contrapartida ao ensino tradicional, pois centra a aprendizagem no aluno.
É uma excelente opção para jovens e adultos que, teoricamente, têm controle da sua vida e do seu tempo. No entanto, no ano passado, tanto o ensino remoto quanto o híbrido passaram a ser adotados também na Educação Infantil.
Sem dúvida, o ensino híbrido fora de um contexto de pandemia é uma excelente forma de dinamizar as aulas e promover um enriquecimento da aprendizagem. Contudo, no atual momento em que vivemos, como desenvolver esse processo? Se, para as escolas da rede privada, onde a maioria dos alunos possui uma estrutura adequada, já é difícil, me questiono, enquanto professora de escola pública, como ficará para muitos outros das redes estaduais e municipais que só possuem, quando muito, um celular por família, precário, sem espaço para baixar uma plataforma educacional (e alguns, acreditem, não têm celular nenhum)?
Como resgatar em 2021 os alunos perdidos que por diversos motivos não puderam participar do ensino remoto? Se no ano passado o professor teve que reinventar a sua prática, nesse ano os desafios são ainda maiores.
Mesmo seguindo todos os protocolos de saúde e segurança, como obrigar uma mãe ou um pai a mandar seu filho para escola em meio à pandemia? E como dar suporte a quem ficar em casa, mas sem acesso adequado às plataformas? Ou ainda, como incluir um estudante portador de necessidades especiais nesse contexto? A sala de aula, que já não era homogênea antes, será menos ainda agora.
Professora da rede municipal de Porto Alegre
 
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