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Opinião

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Geração sozinha

A máxima "tudo acontece no tempo certo", parece ser fato.
A máxima "tudo acontece no tempo certo", parece ser fato.
Hoje exercito-me sem minha filha adolescente, pois há uma live com seu youtuber preferido. Mas, e se a pandemia tivesse acontecido na geração anterior à internet?
Naquela época, visitar amigo ou receber visitas era rotineiro. Teríamos dificuldade em fazer o isolamento social, e a conta de telefone subiria na proporção da bronca dos nossos pais.
Talvez a pandemia tenha ocorrido no tempo certo mesmo. Os jovens de hoje se satisfazem com companhia virtual, entretenimento, conteúdo superficial, e são capazes de ficar dia inteiro conectados. Geração dos cliques, dos múltiplos cenários virtuais sem sair do sofá. Desta forma, mais adaptáveis à quarentena.
Para a geração sem internet a televisão era o YouTube, que nos fornecia conteúdo e diversão. Os amigos presenciais: o Facebook e o WhatsApp. As fotografias de viagem e eventos: o Instagram. A roda de bar ou grupo de discussão: o Twitter. A balada: o Tinder. Os diários secretos seriam hoje o blog ou os storys para muitos.
E a pandemia na geração sem internet? Lançariam o hit "We are the world in the pandemic" que venderia milhões de discos. Poucas informações e instantaneidade aumentaria o medo e a prevenção. O tédio seria maior, mas estimularia a criatividade, característica daquela geração.
É provável que a popularização da internet e celular se desse anos antes. E em 2021, se teria uma gama maior de aplicativos, o fim precoce do relógio de pulso, e, quem sabe, a evolução do processo de extinção do papel.
Mas tudo acontece no tempo certo.
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