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Opinião

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2021 às 03:00

O que muda no mundo

Montserrat Martins
A questão do momento é o que muda no mundo com a posse de Joe Biden nos Estados Unidos, o país ainda mais poderoso do planeta. Uma das primeiras medidas foi voltar ao Acordo do Clima de Paris, com o qual Trump havia rompido. O que isso significa na prática, vamos examinar. Estados Unidos e China são os dois maiores poluidores do planeta, o que mostra que a poluição não tem ideologia, assim como vírus, afeta a todos. Cientistas de todo o mundo estudam o clima do planeta, que cada vez tem maior amplitude térmica (verões mais quentes, invernos mais frios) e mais acidentes climáticos como os furacões.
A questão do momento é o que muda no mundo com a posse de Joe Biden nos Estados Unidos, o país ainda mais poderoso do planeta. Uma das primeiras medidas foi voltar ao Acordo do Clima de Paris, com o qual Trump havia rompido. O que isso significa na prática, vamos examinar. Estados Unidos e China são os dois maiores poluidores do planeta, o que mostra que a poluição não tem ideologia, assim como vírus, afeta a todos. Cientistas de todo o mundo estudam o clima do planeta, que cada vez tem maior amplitude térmica (verões mais quentes, invernos mais frios) e mais acidentes climáticos como os furacões.
Dos brasileiros, o maior expoente foi José Lutzenberger que há 50 anos já explicava que a Amazônia "não é o pulmão do planeta, é o ar-condicionado do planeta". O desmatamento, associado à poluição, pois a concentração de carbono na atmosfera fragiliza a proteção que nossa atmosfera nos dá contra essas variações extremas do clima.
Barack Obama foi o primeiro presidente americano a levar a sério o problema e chegou a conseguir acordos inéditos com a China a respeito, abandonados depois por Trump. O impacto desses dois países na poluição global é avassalador, pois tem os maiores parques industriais. Depois deles, o maior impacto sobre o clima é o desmatamento da Amazônia, que afeta todo o planeta e em particular o Brasil. A falta de chuvas no Sul, por exemplo, é uma decorrência da diminuição dos "rios flutuantes" que é umidade que a Amazônia proporciona a todo o País.
Com Biden, a ciência volta a ser valorizada contra os "negacionistas", que negam a ciência como um todo, desde as informações mundiais sobre a clise climática até os riscos do coronavírus, também menosprezados na Era Trump. Mas além da Ciência também muda a relação dos Estados Unidos com o mundo inteiro, para um modelo mais diplomático e menos belicoso, com a ideia de colaboração entre as nações ao invés do foco na supremacia americana. Voltam a contribuir com a Organização Mundial da Saúde, agora.
Observem os países da Europa, onde se alternam governos de direita ou esquerda, mas mantêm alguns princípios básicos em comum, como o respeito à ciência. Até por sobrevivência, pois a subida do nível do mar os afeta diretamente, serão os primeiros países a ser atingidos. Nós, a Europa e o mundo todo se beneficiam com os Estados Unidos mais cooperativos.
Médico psiquiatra
 
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