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Opinião

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Na crise, uma Porto Alegre perto do ideal

O cenário de reclusão e distanciamento social exigido pela pandemia trouxe momentos de reflexão sobre o modelo de vida adotado, relações sociais, cultura, modo de produção e sobre a urbe: a cidade que queremos.
O cenário de reclusão e distanciamento social exigido pela pandemia trouxe momentos de reflexão sobre o modelo de vida adotado, relações sociais, cultura, modo de produção e sobre a urbe: a cidade que queremos.
O baixo fluxo de veículos na fase crítica de isolamento social remeteu a Porto Alegre aos anos 1960.
A cidade "liberou" espaços públicos, até então dificultados a pessoas e veículos, a uma "degustação urbana" da cidade que gostaríamos de habitar.
O cenário permitiu estabelecer uma situação relativa de equilíbrio ambiental quanto a ruídos e toxicidade, além das condições de mobilidade e acessibilidade próximas do ideal.
Convém lembrar que densidade demográfica é um dos fatores humanos determinantes da pandemia.
Basta ver as repercussões trágicas nas antigas cidades europeias, em catástrofes anteriores na área da saúde, tendo a configuração urbana como componente.
A crise de saúde que abalou o mundo, propiciou o avanço tecnológico na busca de soluções do problema endêmico e um ensinamento sobre como deveria ser uma cidade com quase 2 milhões de habitantes, no que se refere à acessibilidade e mobilidade urbanas.
Ficam, portanto, questões pertinentes a toda grande cidade, como a nossa Capital, para os gestores da urbe. É possível estabelecer uma relação estreita entre planejamento urbano (perfis viários), engenharia de transporte e tráfego (fluxos viários), infraestrutura, mobiliário urbano e vegetação (barreiras físicas/visuais) para ordenamento do transporte, deslocamento de veículos e o estabelecimento de rotas acessíveis em nossa cidade?
Que ações futuras são necessárias para termos a qualidade ambiental percebida nos momentos mais críticos da pandemia?
É possível um reescalonamento definitivo de horários de atividades produtivas, abastecimento e serviços, a partir da experiência atual?
Os temas acessibilidade e mobilidade urbanas são variáveis, indissolúveis num ambiente urbano e necessitam do manejo simultâneo e integrado do conhecimento, de forma transversal, para o redesenho das cidades no século 21.
Arquiteto
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