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Opinião

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Um estado mais moderno e produtivo

Assumo a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul num momento difícil e ao mesmo tempo cheio de oportunidades. Este é um tempo de mudanças, de flexibilizações, de criatividade. As circunstâncias nos levaram a isso, e devemos aproveitá-lo em todas as suas possibilidades.
Assumo a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul num momento difícil e ao mesmo tempo cheio de oportunidades. Este é um tempo de mudanças, de flexibilizações, de criatividade. As circunstâncias nos levaram a isso, e devemos aproveitá-lo em todas as suas possibilidades.
Construir a migração do Parlamento gaúcho para a nova era em que a própria sociedade já se encontra será uma das minhas prioridades. Um Estado que quer ser legítimo em pleno século XXI precisa, necessariamente, ser digital, participativo, ágil. Precisa ser ativo e interativo.
Vamos abrir novos meios de comunicação e aumentar a participação da comunidade. Vamos ampliar a presença em nossas plataformas online, ficar mais vigilantes nas discussões que interessam à sociedade. Nossos ritos precisam ser atualizados. Para isso, vamos propor uma reforma regimental na Assembleia Legislativa. Nossas sessões devem ser mais convidativas, nossa Casa pode e deve ser ainda mais aberta e transparente.
Esse raciocínio que faço não se resume a uma dinâmica de digitalização ou apenas à criação de um "app". É uma proposta de repensar o jeito pelo qual pensamos o Estado. O Executivo, dentro da mesma lógica de responsabilidade fiscal adotada pelo governo Sartori - do qual fui Líder na Assembleia -, abre caminho para uma revisão ainda mais profunda do modelo de Estado que nós temos. E a pandemia, sem dúvida, nos ajudou a enxergar isso de maneira ainda mais clara.
No contexto federativo brasileiro, perceber o Estado como temos feito nos últimos anos, num viés de receita e despesa, é uma necessidade de sobrevivência dos serviços públicos. Mas isso não basta. Chegou a hora de olhar para os setores produtivos ativamente, para as potencialidades subaproveitadas, para as possibilidades inexploradas. E, ao olhar a sociedade real, a economia real, vamos perceber que os mecanismos do Estado precisam também de uma profunda modernização.
O novo normal traz consigo a nova economia e todos os seus desafios. Precisamos emparelhar a educação com o século XXI, tratar da cidadania digital, da renda básica, das novas profissões e das que estão sendo extintas, da indústria criativa, das startups, das novas relações de trabalho e do suporte tecnológico para tudo isso. Sem jamais esquecer das pautas atualíssimas e das reformas que seguirão sendo propostas pelo governo do Estado.
Presidente da Assembleia Legislativa (MDB)
 
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