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Opinião

- Publicada em 25 de Janeiro de 2021 às 03:00

Como reagiremos à partida de empresas?

A saída da Ford do Brasil ocasionará importantes perdas econômicas, sociais e reputacionais para o País. O momento não poderia ser pior, já que ainda vivemos a crise causada pela pandemia e, apesar das vacinas que surgem, ainda não temos no horizonte uma resolução clara desses problemas.
A saída da Ford do Brasil ocasionará importantes perdas econômicas, sociais e reputacionais para o País. O momento não poderia ser pior, já que ainda vivemos a crise causada pela pandemia e, apesar das vacinas que surgem, ainda não temos no horizonte uma resolução clara desses problemas.
Aliado ao contexto de restrição fiscal das contas públicas, o que dificulta a manutenção dos auxílios emergenciais, vemos famílias que perderam seus meios de subsistência e sentem diretamente as consequências de todo este espiral de infortúnios.
Contudo, essa situação é uma oportunidade de pensarmos nas empresas que insistem em investir, gerar trabalho e renda para nossas comunidades. O País perdeu a Ford, mas contamos com inúmeras empresas e empresários que lutam para manter e crescer seus negócios no Brasil movimentando todo ecossistema econômico, social e cultural nas comunidades em que operam.
Esse cenário nos proporciona a chance de refletirmos sobre como valorizamos mais uma empresa na hora do anúncio de sua saída de uma comunidade do que durante sua história de permanência nela.
Afinal, é na continuidade que a empresa tem a chance de realizar todo o seu potencial, inclusive desenvolvendo ações que coloquem em prática o conceito ESG (Environmental, Social and Governance), adotado no mercado de capitais global. A prática empresarial do ESG amplia o comprometimento das organizações com todos os seus públicos, fazendo-as tomar medidas referentes ao seu impacto ambiental, social e criando mecanismos de boa governança.
Da mesma maneira que as empresas precisam atender aos interesses de suas comunidades, é hora destas mesmas comunidades acolherem e reconhecerem o valor do empreendedorismo e das empresas, de todos os portes, como agentes protagonistas na geração de riqueza.
Precisamos de forma assertiva e não demagógica compreender que todos fazemos parte do mesmo sistema. Um não sobrevive sem o outro. Assim, poderemos vencer os gigantescos desafios que teremos pela frente. Juntos, somente juntos, iremos superar esse difícil tempo que vivemos.
Presidente do Conselho de Administração da ONG Parceiros Voluntários
 
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