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Opinião

- Publicada em 22 de Janeiro de 2021 às 15:32

Sobre a Sociedade B

Priscilla da Rosa e Sheila Miguez
Estamos escrevendo referente ao artigo do senhor João Custódio (publicado no Jornal do Comércio, Opinião, de 19/01/2021). Eu, Priscilla da Rosa, comerciária, e Sheila Miguez, analista de RH, ambas formadas em Gestão de RH, fizemos em conjunto uma pesquisa completa sobre a Sociedade B, em 2015, onde usamos dados da neurociência, psicologia e física para analisarmos o comportamento do indivíduo B no ambiente de trabalho.
Estamos escrevendo referente ao artigo do senhor João Custódio (publicado no Jornal do Comércio, Opinião, de 19/01/2021). Eu, Priscilla da Rosa, comerciária, e Sheila Miguez, analista de RH, ambas formadas em Gestão de RH, fizemos em conjunto uma pesquisa completa sobre a Sociedade B, em 2015, onde usamos dados da neurociência, psicologia e física para analisarmos o comportamento do indivíduo B no ambiente de trabalho.
Lendo sua visão empreendedora sobre a temática, viemos contribuir ressaltando a importância de não somente as empresas identificarem esses perfis, como também a dos profissionais reconhecerem-se como Perfil B, podendo assim amenizar os impactos em sua celeridade, que poderá ser reduzida, em sua produção minimizada e até mesmo nos distúrbios em sua saúde, física e mental, causando elevados níveis de estresse, principalmente durante o labor, pois apesar de se adaptarem, pela rotina criada de repetição diária, confirmada pela Teoria do Tropismo, não rendem o necessário nos horários ditos comerciais, comparado a um perfil matutino, por causa das confusões criadas pelo ciclo circadiano, nominado de relógio biológico. Com estas informações podemos nos questionar: Ser um B é produzir sempre menos, então? Pesquisa diz que: “Notívagos são os que, naturalmente, tendem a acordar muito tarde, principalmente quando em férias ou em fins de semana; se deixados livres para escolher a hora de dormir, o farão em torno das 2-3 horas.
Desempenham melhor suas atividades e a sensação subjetiva de alerta estão mais acentuadas à tarde e à noite”. Então a resposta é não! Ter o cronotipo B refere-se somente ao entendimento do seu relógio biológico, que em contraponto do Perfil A, é invertido, entendendo a noite como seu ápice de produtividade e, por consequência, a manhã dar-se por seu período de descanso.
A falta de conhecimento, até mesmo da existência, do perfil B, somada a essa rotina engessada, criada pela sociedade “convencional”, 8h de trabalho, 8h de descanso, 8h de lazer, faz com que o fardo do notívago seja insuportável, tornando a pessoa B um dos maiores responsáveis pelo aumento na rotatividade, absenteísmo e redução da assiduidade nas empresas.
Até mesmo a ciência se rende a singularidade do ser humano, padrões culturais não extinguem as características, mas as inibem.
Comerciária e analista de RH, ambas formadas em Gestão de RH
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