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Opinião

- Publicada em 13 de Janeiro de 2021 às 19:27

O público que é privado

Quando nascemos, aprendemos que a relação familiar é baseada na hierarquia em que os pais são os mais velhos e capazes, por óbvio o topo da cadeia. Aprendemos, ou deveríamos, que devemos obedecê-los e respeitá-los e independente dos desdobramentos, isso se perpetua por toda vida. Assim também nos é ensinado que devemos ir à escola, ter boas notas, almejar uma profissão e nosso próprio sustento. Por fim, temos um órgão acima de todos que dita o rumo da nossa vida e assim devemos guiá-la. Este ente se chama governo.
Quando nascemos, aprendemos que a relação familiar é baseada na hierarquia em que os pais são os mais velhos e capazes, por óbvio o topo da cadeia. Aprendemos, ou deveríamos, que devemos obedecê-los e respeitá-los e independente dos desdobramentos, isso se perpetua por toda vida. Assim também nos é ensinado que devemos ir à escola, ter boas notas, almejar uma profissão e nosso próprio sustento. Por fim, temos um órgão acima de todos que dita o rumo da nossa vida e assim devemos guiá-la. Este ente se chama governo.
 
Devido à pandemia e recentes crises, pode ser que tenhamos esquecido, mas não raro vemos notícias enaltecendo o recorde de arrecadação. Um desavisado pode comemorar, afinal o País é nosso, e devemos ficar felizes no sucesso do mesmo em acumular recursos. Significa que temos mais dinheiro público. E esta é uma das maiores inverdades que passa despercebida por quase a totalidade da população.
 
Na Inglaterra, os impostos, responsáveis pela arrecadação, surgiram em 1874 e nos Estados Unidos em 1913. Ironicamente, parece que no Brasil eles surgiram antes mesmo de o País ser descoberto. Tão atrasado em quase tudo, mas tão adiantado onde não deveria. Os impostos surgiram e foram apoiados porque tinham o objetivo “nobre” de taxar os ricos para ajudar os pobres. Como a sede do governo pelo dinheiro é insaciável, a classe média e os pobres também passaram a pagar impostos e como os ricos sempre possuem recursos para escapar dos impostos, quem acaba pagando a conta são os mais pobres que apoiaram a criação dos mesmos.
 
Posto isto, precisamos deixar claro que não existe dinheiro público. Existe o dinheiro do contribuinte, ou seja, de todos nós. Todo recurso que entra no caixa do governo é dinheiro que poderia ter sido usado pelas pessoas ou empresas para investimentos ou consumo, com liberdade para escolher os benefícios que mais lhe agradam. As taxações compulsórias ceifam nossa liberdade, nos obrigando a pagar por serviços ineficientes prestados pelo governo, muitas vezes pagando duas vezes. Este modelo intensivo em serviços públicos está ultrapassado e indubitavelmente fracassou. Precisamos aceitar que o mundo é dinâmico.
 
É preciso devolver a liberdade para as pessoas usarem seu capital, reduzindo impostos e permitindo a melhor alocação de recursos pelo setor privado. Só assim teremos a possibilidade de recuperar os séculos de atraso econômico e permitir uma vida melhor para todos os brasileiros.
 
Economista, empresário e associado do Instituto de Estudos Empresariais
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