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Opinião

- Publicada em 10 de Novembro de 2020 às 15:54

Vai votar em quem?

Esse domingo será de eleições. Dia em que milhares de brasileiros irão às urnas escolher seus representantes para o executivo e legislativo municipal. E, nesses dias que antecedem, ouvimos muito a famosa indagação: “e aí, vai votar em quem?”.
Esse domingo será de eleições. Dia em que milhares de brasileiros irão às urnas escolher seus representantes para o executivo e legislativo municipal. E, nesses dias que antecedem, ouvimos muito a famosa indagação: “e aí, vai votar em quem?”.
Pergunta interessante, apesar do voto ser secreto, e que faz algum sentido, especialmente para quem quer conquistar o voto dos indecisos ou avaliar a possibilidade de dar o seu voto ao mesmo candidato. Mas, prefiro outro tipo de pergunta, que é: “e aí, vai votar como?”.
É interessante como temos critério para a maioria das nossas decisões e não temos para escolher nossos candidatos. Se as decisões são importantes então, pensamos por dias, às vezes por meses ou até anos, para não corrermos o risco de nos arrependermos mais tarde.
Quando escolhemos um candidato, escolhemos seus princípios de vida que nortearão seu trabalho se eleito for. Escolhemos suas propostas, suas ideias e seus valores morais. Como não ter critérios de escolha? Como não pensar bem nessa decisão?
É preciso um trabalho intenso da nossa parte. Primeiro, é necessário definir as características que consideramos importantes para um bom desempenho daquela atividade disputada. O que essa pessoa precisa ser, ter ou fazer? Nossa lista precisa conter pelo menos três critérios consistentes. O que é importante para você? Alguma pauta de trabalho específica? A religião, ideologia ou formação do candidato? A lista de possibilidades é gigantesca, mas a sua lista particular precisa estar na “ponta da língua” para que, mais tarde, você não se decepcione. Após, a avaliação das nossas possibilidades é necessária. Devemos acessar as propostas daqueles que mais nos chamam atenção e começar a encaixar nos seus critérios de escolha. Com apenas um critério eliminamos uma grande parte dessas possibilidades e vamos estreitando o caminho para um voto mais seguro e convicto.
Faltam poucos dias para as eleições e a decisão mais importante a ser feita vem antes de domingo. Decidimos aceitar a ideia de que a política brasileira não tem mais jeito, que todas as pessoas que estão concorrendo partem de más intenções, que a corrupção é inerte ao brasileiro ou decidimos fazer a nossa parte, escolhendo não entrar nesse sistema que compra e vende voto, que vai às urnas iludido pelo que vê na televisão sem se dar ao trabalho de parar um instante sequer para esta decisão tão importante que impacta diretamente no nosso futuro? Posso te perguntar? E aí, vai votar como?
Gestora pública e formanda em Ciências Políticas
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