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Opinião

- Publicada em 04 de Novembro de 2020 às 03:00

Ameaças online

Gelson Curtinaz
O efeito home office evidencia um problema já conhecido por técnicos de tecnologia da informação; a falta de proteção de dados nos sistemas de acesso remoto das corporações.
O efeito home office evidencia um problema já conhecido por técnicos de tecnologia da informação; a falta de proteção de dados nos sistemas de acesso remoto das corporações.
O que deveria ser um dos principais aparatos na migração do trabalho presencial para o remoto, sofreu efeito rebote. As empresas disponibilizaram acesso externo sem ao menos ter proteção para lidar com os crimes cibernéticos, expondo consumidores e informações sigilosas. A negligência pode custar caro para as organizações.
O que pontuamos desde o início do isolamento social agora possui percentuais interessantes. Segundo o Panorama de Ameaças na América Latina da Kaspersky, o Brasil é líder no ranking dos países que mais sofreu ataques cibernéticos.
Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro, na América Latina, foram bloqueados mais de 20,5 milhões de ameaças contra consumidores e mais de 37,2 milhões contra organizações. Ou seja, os crimes virtuais encontraram na vulnerabilidade das organizações uma brecha.
A pesquisa divulgada pela Kaspersky ainda salienta que o principal vetor nos crimes contra empresas é o comprometimento de sistemas por meio do Protocolo de Desktop Remoto (RDP). Basicamente o cibercriminoso tem o objetivo de descobrir o nome de usuário e a senha para acessar o RDP, fazendo isso consegue acesso total ao computador.
Mas essa não é a única forma de sofrer um ataque virtual; o cadastramento em sites sem procedência e o uso de aplicativos maliciosos também devem ser observados.
A única forma de não passar por esses transtornos é com um software de segurança de dados potente, um antivírus para bloquear as ameaças. Trabalhamos em parceria com a Kaspersky Security há mais de 10 anos e sabemos que nem todas as empresas tiveram tempo de treinar seus funcionários com todas as medidas de segurança no home office.
E a vulnerabilidade vem justamente pelo acesso remoto de recursos das empresas por meio de computadores domésticos, ligados a redes Wi-Fi com pouca ou nenhuma proteção.
CEO da Infra Tecnologia da Informação
 
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