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Opinião

- Publicada em 22 de Outubro de 2020 às 03:00

A preparação sem data de check-out

A pandemia marcou o começo da maior crise na hotelaria dos últimos tempos. Os hotéis ainda enfrentam os prejuízos da crise e o turismo está passando por um momento difícil, mas não podemos desistir. A volta por cima irá acontecer, mas, para isso, é preciso que o pensamento seja adaptável e que as rotinas de antes sejam revistas. A hotelaria precisa se reinventar e ser disruptiva para exercer a hospitalidade de uma forma ampla. Buscar maneiras de rentabilizar os hotéis mesmo sem hóspedes.
A pandemia marcou o começo da maior crise na hotelaria dos últimos tempos. Os hotéis ainda enfrentam os prejuízos da crise e o turismo está passando por um momento difícil, mas não podemos desistir. A volta por cima irá acontecer, mas, para isso, é preciso que o pensamento seja adaptável e que as rotinas de antes sejam revistas. A hotelaria precisa se reinventar e ser disruptiva para exercer a hospitalidade de uma forma ampla. Buscar maneiras de rentabilizar os hotéis mesmo sem hóspedes.
Um exemplo é a captação de eventos adaptados. É necessário ampliar o investimento em modernização tecnológica das salas de eventos para que seja possível receber ações de forma totalmente online ou híbrida, ou seja, parte presencial e, o maior público, de forma remota. Esta é uma realidade que já praticamos e atestamos: o bom relacionamento com fornecedores e clientes garante uma posição de destaque no segmento. Este tipo de investimento, em um momento de recessão econômica, só é possível através do fortalecimento das parcerias com empresas locais. Lembram do "compre local", certo? Pois então.
Além dos investimentos em tecnologia, há, ainda, um outro investimento prioritário: a sanitização. São mais de seis meses vivendo a maior crise sanitária mundial e os hotéis precisam ser referência quando falamos de higiene e limpeza. Os hóspedes precisam se sentir seguros e confortáveis. Ações que também já atestamos como assertivas: isolamento do ambiente após o check-out e constante sanitização nas áreas comuns com o que há de mais atual em termos de segurança.
Apesar das novas práticas, não podemos nos acomodar e aceitar o chamado "novo normal". Não é e nunca será normal ver hotéis com baixa ocupação e mais de 100 mil desempregados apenas no setor do turismo. A resiliência e a persistência são necessários para a adaptação aos novos modelos e para sobreviver à turbulência. A hotelaria dará a volta por cima, mas será preciso reiterar a ideia de que fujam do comum e de uma preparação que nunca terá fim. A preparação que nunca fará check-out.
Diretora da Rede Master de Hotéis
 
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