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Opinião

- Publicada em 21 de Outubro de 2020 às 15:52

É preciso segurança para votar

A pandemia da Covid-19 exige de todas as pessoas e instituições uma postura de cuidado, com ações simples e de macroplanejamento. As eleições se inserem entre as ações que demandam macroplanejamento. E vejo com preocupação o fato do TRE-RS, ao invés de ampliar o número de locais de votação, os concentrar, reunindo quase um milhão de eleitores em seções eleitorais já existentes e não realizando qualquer do número de locais de votação. Atitude inexplicável frente à recomendação das autoridades sanitárias de se evitar aglomerações.
A pandemia da Covid-19 exige de todas as pessoas e instituições uma postura de cuidado, com ações simples e de macroplanejamento. As eleições se inserem entre as ações que demandam macroplanejamento. E vejo com preocupação o fato do TRE-RS, ao invés de ampliar o número de locais de votação, os concentrar, reunindo quase um milhão de eleitores em seções eleitorais já existentes e não realizando qualquer do número de locais de votação. Atitude inexplicável frente à recomendação das autoridades sanitárias de se evitar aglomerações.
Nas eleições de 2018 o maior local de votação, o Colégio Bom Conselho em Porto Alegre, reuniu quase 10 mil eleitores. Dez mil pessoas circulando em ambiente com corredores estreitos e ventilação parca, porque não planejado para tal fim, ainda mais em tempos de pandemia.
A explicação do aumento de eleitores por seção é porque urnas precisaram ser enviadas para São Paulo e que com a suspensão do exame biométrico se espera que o problema seja minorado. Mas, respeitosamente, penso que isso não é suficiente. A Justiça Eleitoral teve meses para planejar o pleito. Não pode oferecer como resposta final mais aglomeração.
Ainda há tempo de se reverter a situação com a redistribuição das seções eleitorais, especialmente dos locais com número igual ou superior a mil e quinhentos eleitores.
É possível e necessário um mutirão cívico-cidadão em defesa da vida. Com a palavra o TRE-RS, a Famurs, os partidos políticos, o Conselho Estadual do Idoso e o Conselho Estadual de Saúde. Pois é melhor essa ‘dor de cabeça’ agora do que amargarmos algo perfeitamente previsível e, portanto, evitável.
Como cidadão, quero exercer meu direito e meu dever de votar. Mas exijo segurança!
Cientista social, especialista em Ética e Educação em Direitos Humanos
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