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Opinião

- Publicada em 06 de Outubro de 2020 às 15:09

A debandada dos apoiadores

Após o anúncio da escolha de Kassio Nunes para a indicação ao cargo vitalício de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte da Justiça brasileira, Bolsonaro viu diminuir ainda mais a sua base de apoio na população conservadora, composta majoritariamente por empresários, evangélicos e alguns economistas. Nomes importantes dos três setores apontados manifestaram-se por meio das redes sociais apontando críticas ao chefe do Executivo Federal pelas últimas atitudes à frente do governo. Atitudes como a criação, a todo custo, do Renda Cidadã, em que foi cogitada, inclusive, a utilização de precatórios para o custeio - o que foi completamente rechaçado pelo mercado financeiro e, por isso, parece ser carta fora do baralho.
Após o anúncio da escolha de Kassio Nunes para a indicação ao cargo vitalício de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte da Justiça brasileira, Bolsonaro viu diminuir ainda mais a sua base de apoio na população conservadora, composta majoritariamente por empresários, evangélicos e alguns economistas. Nomes importantes dos três setores apontados manifestaram-se por meio das redes sociais apontando críticas ao chefe do Executivo Federal pelas últimas atitudes à frente do governo. Atitudes como a criação, a todo custo, do Renda Cidadã, em que foi cogitada, inclusive, a utilização de precatórios para o custeio - o que foi completamente rechaçado pelo mercado financeiro e, por isso, parece ser carta fora do baralho.
Mas, o estopim para a debandada foi, definitivamente, o anúncio do atual desembargador do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, Kassio Nunes, para o STF. O magistrado foi apontado, por agora críticos do presidente, como um jurista não conservador. A direita brasileira clamava - e ainda o faz - pela escolha e indicação de um nome conservador para ocupar a cadeira do atual decano do STF, Celso de Mello. Casos foram apontados nestas críticas ao desembargador, como o da extradição de Cesare Battisti, onde o desembargador teria atuado, segundo os críticos, bem como por outras oportunidades de desempenho profissional.
Bolsonaro, em tempo, saiu em defesa do “escolhido” por meio das redes sociais.
Por hora, temos de aguardar a reação do Senado ao nome indicado. Lembro que o indicado ao Supremo Tribunal Federal deve ser sabatinado pela mais emblemática comissão da casa legislativa: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), atualmente presidida pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) e composta por 27 membros titulares.
Graduando em Direito
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