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Opinião

- Publicada em 06 de Outubro de 2020 às 03:00

Devemos ser todos jornalistas

Há poucos anos, ninguém imaginaria os cenários que hoje integram nossa realidade. Seria impensável, por exemplo, que os veículos tradicionais de comunicação tivessem departamentos dedicados exclusivamente ao combate à desinformação. Afinal, os jornais, rádios e televisões sempre trabalharam com a informação precisa, com a checagem dos fatos e das fontes, com uma acurada editoria e priorizando o interesse público. Isto lhes creditou ao longo do tempo a moeda mais importante: a credibilidade em alto grau. Entretanto, com a avalanche de notícias falsas que assolam o País e o mundo, desvirtuando fatos, pessoas e ideias, e produzindo graves consequências, tornou-se urgente e necessário o combate às fake news.
Há poucos anos, ninguém imaginaria os cenários que hoje integram nossa realidade. Seria impensável, por exemplo, que os veículos tradicionais de comunicação tivessem departamentos dedicados exclusivamente ao combate à desinformação. Afinal, os jornais, rádios e televisões sempre trabalharam com a informação precisa, com a checagem dos fatos e das fontes, com uma acurada editoria e priorizando o interesse público. Isto lhes creditou ao longo do tempo a moeda mais importante: a credibilidade em alto grau. Entretanto, com a avalanche de notícias falsas que assolam o País e o mundo, desvirtuando fatos, pessoas e ideias, e produzindo graves consequências, tornou-se urgente e necessário o combate às fake news.
A possibilidade de informação pelas redes sociais, dispensando a assinatura de veículos tradicionais, parecia um sonhado paraíso, o qual todos celebraram, quando de seu surgimento. Mas a sonhada facilidade mostrou seu lado hard e obscuro. Após a euforia, virou pesadelo. Hoje vivemos inseguros, receosos de disseminar notícias falsas, que podem impactar negativamente milhares de pessoas, inclusive afetando sua saúde. Está muito perigoso informar-se pelas redes. Todos sabemos que existem empresas especializadas em difundir notícias falsas para beneficiar este ou aquele segmento, especialmente na área política.
Cabe ao cidadão, neste momento, ao receber notícias nas redes, aproximar-se do papel do jornalista, pesquisando fontes, a credibilidade do veículo que informou, e a veracidade dos fatos. A humanidade encontra-se diante de um novo desafio. Como contornar o problema? Legislando sobre o setor? É possível controlar as fake news sem limitar a liberdade de expressão?
Existe, entretanto, uma outra forma para defender-se desta indústria de falsas informações, sem nenhum efeito colateral: levar a Educação Midiática para as escolas, preparando cidadãos para um espírito crítico, essencial ao exercício da cidadania. Ela já está em vigor em alguns países desenvolvidos.
No Brasil existem projetos já aprovados pelos órgãos competentes, e de fácil implantação. Mas para acolher a ideia é preciso que a Educação e a formação de um espírito crítico sejam prioritárias em nosso País.
Jornalista
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