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Opinião

- Publicada em 05 de Outubro de 2020 às 03:00

Falta de consciência ambiental será proibida?

Não podemos negar que vivemos em um país onde a saúde de qualidade não está ao alcance de todos, e a pandemia da Covid-19 veio para intensificar isso. Não há leitos, não há medicamentos, não há materiais suficientes. Por esse motivo, utilizamos o que podemos, nos protegemos com o possível e optamos por meios alternativos e eficazes, como os descartáveis, como forma de mantermos o vírus distante. A mesma matéria-prima que te protege em casa, embala com higiene os alimentos no supermercado, está também dentro dos hospitais, nas seringas, nas bolsas de remédio e sangue, nos tão falados respiradores e nos EPIs, que mais uma vez protege nossos médicos e enfermeiros.
Não podemos negar que vivemos em um país onde a saúde de qualidade não está ao alcance de todos, e a pandemia da Covid-19 veio para intensificar isso. Não há leitos, não há medicamentos, não há materiais suficientes. Por esse motivo, utilizamos o que podemos, nos protegemos com o possível e optamos por meios alternativos e eficazes, como os descartáveis, como forma de mantermos o vírus distante. A mesma matéria-prima que te protege em casa, embala com higiene os alimentos no supermercado, está também dentro dos hospitais, nas seringas, nas bolsas de remédio e sangue, nos tão falados respiradores e nos EPIs, que mais uma vez protege nossos médicos e enfermeiros.
E aí proponho uma reflexão. Trago o exemplo das sacolas plásticas, já tão criticadas, mas que ganharam valor nesse período de pandemia, mais uma vez como um item de proteção.
Muitas pessoas as utilizam, inclusive, na falta de luvas, para ir ao mercado com segurança e realizar outras tarefas do cotidiano. Isso que não falamos em copos, talheres, canudos e outros descartáveis que evitam a contaminação. O fato é: proibirmos os produtos será mais eficaz do que educarmos a população ambientalmente? Quando a falta de consciência do ser humano será, então, proibida?
Nos deparamos recentemente com a notícia da lei chilena que proíbe a distribuição de sacolas de plástico no comércio, tornando o país o primeiro da América do Sul a adotar esta estrita legislação. Além do Chile, outros cerca de 60 países do mundo optaram pela mesma medida. Mas será essa a grande solução ambiental para o futuro?
Que tal repensarmos? Em conjunto, como sociedade, termos a consciência clara do nosso papel perante o planeta. Proibir algo que nos protege e nos traz segurança me parece um tanto contraditório. Definitivamente, o problema ambiental não está em uma simples sacolinha plástica, e sim em nossas mentalidades. Parafraseando o escritor e filósofo Paulo Freire, "educação não transforma o mundo, educação muda as pessoas e as pessoas, então, transformam o mundo". A mudança, de verdade, começa de dentro, com muito mais "sim" do que "não", com atitude. (Re)pense isso e voltamos a dialogar!
Presidente do Sinplast-RS
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