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Opinião

- Publicada em 01 de Outubro de 2020 às 15:56

Como se deve estudar

“Quando a cabeça não pensa, o corpo padece”, diz o ditado. Assim como em tantos outros assuntos, com o estudo não é diferente. Da idade mais tenra ao ensino universitário, estudar pode virar sinônimo de sofrer. A mera ideia de que, em dado momento, será necessário ler um livro para a escola ou faculdade, realizar um trabalho para entrega ou atividade similar, traz consigo imenso tormento.
“Quando a cabeça não pensa, o corpo padece”, diz o ditado. Assim como em tantos outros assuntos, com o estudo não é diferente. Da idade mais tenra ao ensino universitário, estudar pode virar sinônimo de sofrer. A mera ideia de que, em dado momento, será necessário ler um livro para a escola ou faculdade, realizar um trabalho para entrega ou atividade similar, traz consigo imenso tormento.
Mas não precisa ser assim. O primeiro passo é reconhecer que estudar é trabalhoso. Quando vemos algum evento esportivo ficamos impressionados com o que o corpo humano é capaz de fazer. E nem sempre nos damos conta de que a mente, para evoluir, precisa de tanto empenho quanto os nossos músculos. Quantas horas de preparo um atleta necessita para uma luta de 5 minutos no judô nas Olimpíadas? Talvez incontáveis. Com isso em mente, a próxima coisa que o estudante (grupo no qual todos devemos saudavelmente nos incluir) deve perceber que o método de estudo é fundamental.
É claro que o conhecimento pode se apresentar de forma espontânea, captado em momento que não se esperava obtê-lo. Mas a massa do aprendizado só pode ocorrer com a metodologia adequada – que pode variar um tanto de pessoa para pessoa. Alguns se adaptam bem aos e-books, outros não abrem mão dos livros impressos (meu caso).
Determinados indivíduos necessitam de silêncio absoluto, enquanto outros só estudam ouvindo música. O fundamental é achar o método que funcione. Todavia, nenhum deles se desenvolve bem com interrupções a cada minuto, como ocorre com pessoas que não conseguem desligar das redes sociais e/ou smartphones.
Durante a pandemia, intensificamos – e muito – o uso de ferramentas de comunicação remota para conseguirmos executar todas as tarefas diárias. Mas se desconectar é fundamental. Sem que haja dedicação e atenção para aquele momento, tudo se torna muito mais difícil. Há diversas pesquisas a respeito, bem como livros que ensinam métodos de estudo. Em um deles (Você Sabe Estudar), Cláudio de Moura Castro afirma que “de fato, se você não for um bom leitor, perderá tempo, aprenderá pouco e a leitura será um sofrimento”. Com um pouco de organização e encontrando um propósito (por que eu quero estudar?), estudar se tornará gradativamente uma satisfação e, logo mais adiante, uma grande conquista.
Advogado e professor universitário
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