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Opinião

- Publicada em 30 de Setembro de 2020 às 14:53

Não saber para criar

Quando o assunto do momento é inovação, é importante refletir sobre a origem das ideias inovadoras, aquelas que reinventam e transformam a realidade. Quanto mais mergulhamos no oceano do nosso conhecimento, mais sentimos que dominamos nosso campo de atuação. Ao mesmo tempo que tal mergulho é necessário para entendermos esse oceano e suas oscilações, muitas vezes, esse mar nos suga a um nível tal de profundidade que, por vezes, não conseguimos enxergar outros horizontes. Como resolver esse paradoxo de que, ao mesmo tempo, estamos mergulhados em nossos oceanos do saber e sentimos necessidade de mudar, inovar e desbravar mares ainda desconhecidos?
Quando o assunto do momento é inovação, é importante refletir sobre a origem das ideias inovadoras, aquelas que reinventam e transformam a realidade. Quanto mais mergulhamos no oceano do nosso conhecimento, mais sentimos que dominamos nosso campo de atuação. Ao mesmo tempo que tal mergulho é necessário para entendermos esse oceano e suas oscilações, muitas vezes, esse mar nos suga a um nível tal de profundidade que, por vezes, não conseguimos enxergar outros horizontes. Como resolver esse paradoxo de que, ao mesmo tempo, estamos mergulhados em nossos oceanos do saber e sentimos necessidade de mudar, inovar e desbravar mares ainda desconhecidos?
Sabemos que o pensamento é formado pelo processamento de diversas informações, e a possibilidade de processarmos essas informações de diferentes formas, realizando novas associações, nos permite criar e ter ideias. Isso quer dizer que a inovação não é formada necessariamente por algo completamente novo, mas sim por um novo olhar sobre aquilo que já existe. Em um trecho do filme A Batalha das Correntes, Thomas Edison fala sobre inovação citando o exemplo da criação de um novo prato culinário. Novos pratos são criados, não pela invenção de um novo ingrediente, mas pela nova forma de combinar ingredientes já conhecidos.
E como ter esse novo olhar? Como pensar diferente do que estamos habituados? Geralmente ficamos desconfortáveis com quem pensa diferente de nós. Preferimos a ilusão de ter todas as respostas e permanecer na nossa zona de conforto. No entanto, para criar é preciso se abrir para as possibilidades. Significa sair da posição de controle do saber e poder aguentar a angústia do não saber, aguentar a vulnerabilidade e o risco de errar. Porque somente quando nos permitimos não saber é que temos a possibilidade infinita de explorar o novo e descobrir novos oceanos de ideias e percepções.
Sócia Executiva da Younner
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