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Opinião

- Publicada em 29 de Setembro de 2020 às 15:39

A Nação quer saber

A Força Naval, a partir de 2012, após teste bem sucedido no lançamento de um míssil Exocet de fabricação nacional, ao que se sabe, conseguiu dotar seus os navios de escolta, pelo menos os computados como operativos (fora do estaleiro) com este armamento antinavio, que poderíamos chamar de defesa/ataque aproximado pelo seu alcance máximo de 70 km, inclusive já tendo evoluído para o Mansup, protótipo atualizado que, contudo, não logra alcançar efeito dissuasório extrarregional, realidade que incapacita, inapelavelmente, o cumprimento de sua missão principal de defender o País, na Amazônia Azul, face às repetidas ameaças das grandes potências encasteladas de forma permanente no Conselho de Segurança da ONU.
A Força Naval, a partir de 2012, após teste bem sucedido no lançamento de um míssil Exocet de fabricação nacional, ao que se sabe, conseguiu dotar seus os navios de escolta, pelo menos os computados como operativos (fora do estaleiro) com este armamento antinavio, que poderíamos chamar de defesa/ataque aproximado pelo seu alcance máximo de 70 km, inclusive já tendo evoluído para o Mansup, protótipo atualizado que, contudo, não logra alcançar efeito dissuasório extrarregional, realidade que incapacita, inapelavelmente, o cumprimento de sua missão principal de defender o País, na Amazônia Azul, face às repetidas ameaças das grandes potências encasteladas de forma permanente no Conselho de Segurança da ONU.
As perguntas ao alto comando naval não querem calar e estão no mar. Vai se providenciar a reversão dessa tirânica fragilidade em poder de fogo de nossas belonaves? Apenas o míssil antinavio não seria pensar muito pequeno para quem aspira capacidade de dissuasão extrarregional? Já se pensou em dotar as “9” únicas e heróicas belonaves de escolta, todas, também, com uma seção do material Astros II para lançamento do AVM-300 fabricado pela Avibrás, para aumentar o alcance do nosso “rojãozinho joaunino”, otimizando sua serventia, mais do que capenga, visualizada pelo Exército brasileiro?
O almirantado já vislumbrou que a Marinha do Brasil pode chegar ao nirvana se todas as pouquíssimas belonaves de escolta, um dia, dispuserem, em uma segunda fase, do vetor de respeito VDR-1500/2500 Km? Já enxergou que essa obsessão por navios patrulha, ao invés de, antes de tudo, artilhar decentemente nossos fragilizados e parcos escolta, é, tão somente, conseguir mais bucha de canhão para servir de alvo às belonaves dos grandes predadores navais? Já percebeu que a Nação merece marinha de guerra e não guarda costeira melhorada?
Com todas as honras e sinais de respeito, mas os almirantes já se conscientizaram que devem exigir do governo, juntamente com os oficiais-generais das forças irmãs, a denúncia do acordo lesivo à soberania do País, que nos limita a vetores de pífio alcance (300 km) e carga (500 kg)?
Já se convenceram de que, para se poder começar a pensar em bater nos poderosos, o projeto VDR-1500/2500 km precisa sair do papel, em clima de urgência e emergência? Já perceberam que programas mirabolantes de longo prazo não proporcionam a potência defensiva necessária para ontem, face aos grandes predadores militares? Sim, porque não pensando, com estes propósitos, enfatizo, apenas estarão almirantes sem o serem na realidade, posto que, jamais, serão comandantes de instituição verdadeiramente armada na acepção mais pura do termo!
Coronel de infantaria e Estado-Maior
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