Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 29 de Setembro de 2020 às 15:38

O futuro da Capital

Intrigante a manchete da edição de 17/9 do Jornal do Comércio: “Porto Alegre terá recorde de candidatos a prefeito”. Talvez o editor tenha sido movido pelo otimismo e com a intenção de demonstrar um exemplo de fortalecimento da Democracia. No entanto, a página 18, que expõe a galeria dos candidatos provoca mais desalento do que esperança. Primeiro pelo número de candidatos e de candidatas: 13, que provoca mais preocupação do que alegria, mesmo para quem não é supersticioso.
Intrigante a manchete da edição de 17/9 do Jornal do Comércio: “Porto Alegre terá recorde de candidatos a prefeito”. Talvez o editor tenha sido movido pelo otimismo e com a intenção de demonstrar um exemplo de fortalecimento da Democracia. No entanto, a página 18, que expõe a galeria dos candidatos provoca mais desalento do que esperança. Primeiro pelo número de candidatos e de candidatas: 13, que provoca mais preocupação do que alegria, mesmo para quem não é supersticioso.
Os governos do partido 13 pouco contribuíram para o progresso e não são de boa memória. Além disso, a relação de candidatos contém apenas três novidades, pois a dezena é de velhos conhecidos dos eleitores, cujos discursos de alguns deles já foram recusados pelos eleitores. Mas, por sentimento de dedicação ou por oportunismo, eles e elas estão de volta. Tem candidatos e candidatas que estão no meio de mandato parlamentar, o que é permitido e legal em nossa imperfeita Democracia, mas, convenhamos, soa muito mal e não parece nada respeitoso para com os eleitores que os elegeram para o Parlamento.
Tem candidato que já foi prefeito e que se deseja voltar, talvez seja para terminar as famosas “obras da Copa”, tem candidato persistente, que já se candidatou e foi recusado inúmeras vezes, mas talvez goste do lazer de se licenciar temporariamente da função pública e faturar duas vezes (o vencimento e a verba partidária), tem candidato “sob judice” que sobrevive apelando para o “júris esperneandi”, tem candidata neta, candidata profissional da política, enfim, a maioria é formada por políticos profissionais. Que positivamente favorece a experiência, quando não se limita ao voraz carreirismo.
Afinal, como eleitores, somos obrigados a cada dois anos a escolher nossos mandantes e, como contribuintes, somos obrigados a cada dois anos a recolher impostos aumentados, porque os escolhidos pela maioria têm algo em comum: parece que só sabem criar novas taxas e aumentar os velhos impostos.
Jornalista
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO