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Opinião

- Publicada em 22 de Setembro de 2020 às 15:08

Um ano da lei que garante a posse de arma em toda a propriedade rural

A sensação de estar vulnerável perante qualquer tipo de ameaça - seja à família ou àquilo que garante o próprio sustento, como animais, máquinas e produtos oriundos do campo - é algo comum para quem vive e trabalha nas propriedades rurais.
A sensação de estar vulnerável perante qualquer tipo de ameaça - seja à família ou àquilo que garante o próprio sustento, como animais, máquinas e produtos oriundos do campo - é algo comum para quem vive e trabalha nas propriedades rurais.
O sentimento de insegurança não possui distinção. Ele atinge produtores pequenos, médios e grandes, pois o crime organizado migrou para o interior.
Mesmo que haja um enorme esforço dos órgãos de segurança, que têm contribuído muito para a redução dos índices de abigeato, não há policiamento ostensivo que dê conta das grandes distâncias do nosso Estado. O sinal de celular fraco e ineficiente também favorece as ações dos bandidos.
Compreender essa realidade e a indignação dos produtores é algo importante na discussão sobre como trazer mais segurança ao campo, um dos temas prioritários da nossa atuação no Congresso Nacional.
A defesa do direito de portar uma arma para a proteção da vida e do patrimônio de quem produz nos levou à relatoria da Lei 3.870/19 na Câmara dos Deputados.
A lei, que amplia a posse de arma de fogo para toda a extensão da propriedade rural, foi sancionada pelo presidente da república Jair Bolsonaro em setembro de 2019, há um ano. Sem ela, a arma não podia sair da sede do estabelecimento, o que gerava insegurança jurídica.
Dados disponibilizados pela Polícia Federal revelam que a nova legislação, além de outras medidas colocadas em prática pelo governo federal, tem contribuído para o aumento do número registros de armas no Rio Grande do Sul. Entre janeiro e junho deste ano, foram concedidos 7.579 registros, contra 2.216 em 2019. O acréscimo, portanto, é de 242%.
Muitos dos novos registros são de agricultores e pecuaristas que cumprem um papel decisivo para a economia gaúcha. Só quem vive essa realidade sabe a importância de uma arma para defender sua família da ação dos criminosos.
Deputado Federal (PP/RS)
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