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Opinião

- Publicada em 17 de Setembro de 2020 às 03:00

O Rosh Hashaná da esperança

Os judeus de todo o mundo celebram o "Rosh Hashaná" que, literalmente, significa "cabeça do ano". Na comemoração do Rosh Hashaná há diversos costumes, com múltiplos significados. Assim, se come maçã com mel para que o novo ano seja bom e doce. Come-se carneiro para lembrar o sacrifício de Isaac. Se veste branco para indicar nossa intenção de não pecar. E, ainda, se ouve o toque do Shofar, instrumento feito com chifre de carneiro, para evocar toda a ancestralidade judaica e a conexão espiritual.
Os judeus de todo o mundo celebram o "Rosh Hashaná" que, literalmente, significa "cabeça do ano". Na comemoração do Rosh Hashaná há diversos costumes, com múltiplos significados. Assim, se come maçã com mel para que o novo ano seja bom e doce. Come-se carneiro para lembrar o sacrifício de Isaac. Se veste branco para indicar nossa intenção de não pecar. E, ainda, se ouve o toque do Shofar, instrumento feito com chifre de carneiro, para evocar toda a ancestralidade judaica e a conexão espiritual.
Nos 10 dias conhecidos como "Iamim Noraim", os dias terríveis, que iniciam no Rosh Hashaná e culminam com o Yom Kipur, dia de jejum e orações, se pede e se espera perdão pelos erros cometidos. Neste período, nos encontramos e nos desejamos, mutuamente, um "Shana Tová", ou seja, um ano bom.
Ademais de ser o início do ano judaico - no caso, ingressamos pelo calendário judaico no ano de 5781 -, o Rosh Hashaná se reveste de significados mais amplos.
Nestes 10 dias, nos voltamos para a introspecção, buscando identificar nossos erros, visando não mais cometê-los e almejando nos tornarmos melhores pessoas. A reinvenção enquanto indivíduo deve ser constante e este período em especial se torna propício para isso: nos questionarmos e evoluirmos para uma sociedade mais próxima do ideal.
A esperança é que cada um possa, novamente, ser inscrito no livro da vida.
Este ano, particularmente, o Rosh Hashaná encontra o mundo inteiro mergulhado na pandemia de coronavírus, um momento dramático para a humanidade. Temos uma profunda crise na saúde, mas que também ressalta tantas outras crises que já assolavam anteriormente o mundo inteiro. Com certeza nossos corações e mentes demandarão, desta vez, muita fé, seja na religião ou seja na ciência, de que serão encontrados medicamentos e vacinas para salvar vidas.
Mais do que isto, se deseja que cada um de nós se transforme numa pessoa melhor; que cada povo, cada nação, possa se transformar em algo melhor do que já fomos; que haja, de ora em diante, mais humanidade e menos conflitos e ódios em todo o mundo. Só assim teremos um horizonte mais tranquilo, mais justo e mais fraterno para as próximas gerações.
Ao fim de tudo, a pandemia faz com que este seja o Rosh Hashaná da esperança. Shana Tová!
Vice-presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul
 
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