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Opinião

- Publicada em 01 de Setembro de 2020 às 03:00

Solidariedade tem sido a marca na pandemia

São mais de 121 mil mortes e cerca de 3,8 milhões de infectados, esses os trágicos números com que o Brasil tem que conviver, após seis meses da pandemia da Covid-19. Sabia-se das muitas mortes causadas no País pela Gripe Espanhola, oficialmente Influenza, que assolou o mundo entre 1918 e 1920, também deixando um rastro de problemas.
São mais de 121 mil mortes e cerca de 3,8 milhões de infectados, esses os trágicos números com que o Brasil tem que conviver, após seis meses da pandemia da Covid-19. Sabia-se das muitas mortes causadas no País pela Gripe Espanhola, oficialmente Influenza, que assolou o mundo entre 1918 e 1920, também deixando um rastro de problemas.
Nesta atual situação e que, segundo infectologistas, deverá ficar entre nós ainda por meses, o que tem se sobressaído, para minimizar o sofrimento de tantas pessoas, é a solidariedade. Os exemplos são muitos e vão de anônimos cidadãos e cidadãs que não se contêm e tratam de montar algum tipo de trabalho, despontando aí a alimentação, para distribuir entre os menos afortunados, até grandes empresas.
É um trabalho voluntário que dá ênfase à solidariedade que deve imperar - e assim tem sido - em meio às vicissitudes que têm maltratado tantos brasileiros em todos os recantos do País. A grande compensação quase cívica é se ver o trabalho unindo fortes grupos empresariais e pessoas, que deixaram o dia a dia dos seus lares e trabalhos, até mesmo por conta da quarentena, arrebatando familiares, amigos e vizinhos para montar refeições e dar abrigo com vestuário condizente às baixas temperaturas que ocorreram, no caso do Rio Grande do Sul.
Na Capital, uma notável contribuição que ficará à cidade é o anexo construído junto ao Hospital Independência e gerido pelo Divina Providência, com 60 leitos, entregue em junho, com recursos empresariais, para abrigar os pacientes do coronavírus.
Houve ainda a ampliação de leitos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) no Estado para tratar a Covid-19. Com a dificuldade respiratória e a incubação necessária por recomendação médica, somente em UTIs esse procedimento é possível, pelos riscos e dificuldades inerentes ao procedimento.
Que o brasileiro, de maneira geral, é solidário já se sabia. Mas, na pandemia esse aspecto mais do que positivo foi colocado à mostra em diversas situações e continua para mitigar dificuldades de alimentação, de abrigo e de assistência médico-hospitalar.
Com a popularização dos correios eletrônicos, as chamadas vaquinhas virtuais permitiram tratamentos e recuperações antes impossíveis, fossem pelos seus altos custos ou pela necessidade, às vezes ambas as situações, de viagens a centros médicos do exterior. Com tantas mortes, esta solidariedade será um dos legados positivos da pandemia que ainda continua ceifando vidas.
 
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