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Opinião

- Publicada em 28 de Agosto de 2020 às 18:12

Habilidades forjadas pela tecnologia

De tempos em tempos, o mundo passa por uma onda de transformações – que interferem, também, nas próprias competências da humanidade. No século 18, por exemplo, a Revolução Industrial marcou o surgimento de máquinas a vapor, estradas de ferro e energia elétrica. Com isso, as pessoas passaram a não precisar tanto do esforço dos braços – dando maior escala à produção. As habilidades se modificaram, e novas aptidões foram descobertas a partir das leis da termodinâmica e da luz.
De tempos em tempos, o mundo passa por uma onda de transformações – que interferem, também, nas próprias competências da humanidade. No século 18, por exemplo, a Revolução Industrial marcou o surgimento de máquinas a vapor, estradas de ferro e energia elétrica. Com isso, as pessoas passaram a não precisar tanto do esforço dos braços – dando maior escala à produção. As habilidades se modificaram, e novas aptidões foram descobertas a partir das leis da termodinâmica e da luz.
Se as mudanças daquela época já impressionavam, as de hoje mal conseguimos acompanhar. Tudo é depressa demais: escolas e universidades não dão conta da corrida da transformação e, a cada dia, uma novidade surge na forma de aplicativo, startup ou de portátil sem fio – cada vez menor e mais poderoso. O avião demorou 64 anos para alcançar 50 milhões de usuários; o computador, 14 anos; e o Pokémon Go, apenas 19 dias. Essa linha do tempo indica a aceleração e a virtualização do planeta.
Se esse movimento era frenético até 2019, a pandemia e o isolamento social fizeram o mundo ser ainda mais refém da tecnologia. Educação, saúde, modelos de negócio, entretenimento: a vida aparece em telas e sob o comando do polegar no touch screen. De tudo isso, a certeza de que tecnologias vêm e vão. De perene, apenas a capacidade de pensar.
E agora? O que fica? Ninguém pode prever o amanhã, mas é preciso olhar o entorno e estar aberto à mudança, conectado com os clamores do novo mundo. Recente, pesquisa alerta que 83% dos usuários brasileiros compram pelo WhatsApp. No último Dia dos Pais, o salto das vendas pelo e-commerce foi de 127%. Embora os espaços físicos de venda, gradualmente, estejam sendo liberados, percebe-se que o usuário tem se acostumado a comprar e receber com celeridade e eficiência.
Se analisarmos as evoluções dos últimos 200 anos, há pelo menos um grau de convergência: o propósito de otimizar o tempo. E essa dinâmica se faz presente para além do balcão do empresário – está na rotina do consumidor. Alterou a experiência do cliente, a necessidade da oferta remota, mas, principalmente, de quem precisa gerar esse valor: o profissional que a produz. De fato, as habilidades são forjadas pela tecnologia. Agora, ainda mais, porque o mundo não é mais analógico.
Consultor de empresas
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