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Opinião

- Publicada em 27 de Agosto de 2020 às 03:00

Reabrir escolas é muito arriscado no momento atual

O governo do Estado manterá a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, mas a partir de setembro e não mais em 31 de agosto. A nova data será definida pelo governador Eduardo Leite nesta quinta-feira. A retomada ficará, provavelmente, para a primeira quinzena de setembro, nos últimos dias do inverno. É uma decisão correta e tomada como precaução, lembrando que o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou que todos querem as crianças de volta às escolas, mas abrir as instituições em meio à transmissão comunitária pode piorar o problema.
O governo do Estado manterá a proposta de retomada do ensino público e privado de forma gradual e escalonada, mas a partir de setembro e não mais em 31 de agosto. A nova data será definida pelo governador Eduardo Leite nesta quinta-feira. A retomada ficará, provavelmente, para a primeira quinzena de setembro, nos últimos dias do inverno. É uma decisão correta e tomada como precaução, lembrando que o diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou que todos querem as crianças de volta às escolas, mas abrir as instituições em meio à transmissão comunitária pode piorar o problema.
Até agora existem mais opiniões contrárias por conta do medo da Covid-19 do que favoráveis. Começando pelos pais, temerosos com a possibilidade de ajuntamento natural nas escolas e a consequente transmissão do vírus. Também há receio de que a volta nas escolas seja acompanhada da reabertura da sociedade em todos os cenários poderá induzir a uma segunda onda da Covid-19.
Escolas inglesas fecharam em março, exceto para crianças filhas de trabalhadores essenciais, e reabriram para um pequeno número de alunos em junho. O governo diz que todos os alunos voltarão às escolas no Reino Unido até o começo de setembro, pois essa é uma prioridade. Com o mês de agosto chegando ao fim, o anúncio do retorno das aulas presenciais em setembro no Rio Grande do Sul segue na pauta do dia. Mas, é importante que seja feita uma sondagem com pais, mestres, prefeitos e responsáveis, no caso das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, além das direções dos colégios particulares.
Como a pandemia continua infectando, será temerário colocar em risco os estudantes, especialmente os do Ensino Fundamental. Mais novos, dificilmente manterão distanciamentos, estarão com máscaras bem colocadas e lavarão seguidamente as mãos, quando em seus locais de estudo. Se o tema não for muito bem articulado entre poder público e escolas, poderemos ter consequências danosas para a saúde. Mas, aí de nada adiantará a repercussão. E em 25 de agosto foi celebrado o Dia Nacional da Educação Infantil, crianças que merecem muitos cuidados sempre. As universidades particulares foram prejudicadas, pois perderam milhares de alunos em meio à pandemia com suas consequências financeiras. Porém, o ensino virtual foi aprovado e poderá continuar em parte ainda neste ano. Então, que tudo seja bem calculado e que se preserve ao máximo a saúde de professores, alunos e servidores.
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