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Opinião

- Publicada em 26 de Agosto de 2020 às 15:48

Uma Justiça maligna

Nosso vilipendiado País parece que se acostumou à convivência com os criminosos hediondos, estes que, apesar de suas maldades satânicas, quando condenados a uma ridícula pena máxima de 30 anos, num piscar de olhos passam a cumprir a reclusão em regime semiaberto, acochambrador do castigo de verdadeiros monstrengos que nem deveriam ter nascido. Costumamos chamar os irmãos de língua espanhola de “cucarachos”, mas, que seja dito, nós, os “cucauriverdes”, pelo menos no que concerne a uma jurisprudência digna de um país que se dá ao respeito, estamos sendo ultrapassados celeremente pelos nossos vizinhos.
Nosso vilipendiado País parece que se acostumou à convivência com os criminosos hediondos, estes que, apesar de suas maldades satânicas, quando condenados a uma ridícula pena máxima de 30 anos, num piscar de olhos passam a cumprir a reclusão em regime semiaberto, acochambrador do castigo de verdadeiros monstrengos que nem deveriam ter nascido. Costumamos chamar os irmãos de língua espanhola de “cucarachos”, mas, que seja dito, nós, os “cucauriverdes”, pelo menos no que concerne a uma jurisprudência digna de um país que se dá ao respeito, estamos sendo ultrapassados celeremente pelos nossos vizinhos.
Imaginem que o parlamento colombiano aprovou, em junho passado, uma reforma constitucional que prevê a prisão perpétua para violadores e assassinos de crianças e adolescentes até aos 14 anos de idade. Em assim sendo, crimes horrendos como os perpetrados pelo maléfico casal Nardoni, pela madrasta malvada do menino Bernardo e, o mais recente, a sequência de estupros infernais de uma menor pelo tio, estes, se ocorridos no país irmão, nos dias de hoje estariam sendo punidos com pena, pelo menos, mais compatível com a gravidade da crueldade urdida e consumada. Mas, e os nossos “togados professores de Deus”? Quando é que os "capas pretas" vão se imbuir neste sentido?
Em verdade, as demonstrações da ausência de tirocínio judicial, por esse egrégio colegiado de mestres do Divino, são as mais contraproducentes, passando uma imagem de autênticos protetores da contravenção, máxime quando no julgamento de recursos perpetrados por uma politicalha useira e vezeira na prevaricação, mal acostumada em falcatruas as mais desavergonhadas e pusilânimes. Nenhuma preocupação com justo castigo, nenhuma consideração com vítimas sofridas, nenhum apego à dignidade do cargo proeminente e à imagem de promotores da Justiça. Afinal, como reagiria um magistrado desses se a pequena vítima fosse sua neta? É preciso que se diga, alto e bom som, que lástima!
População sofrida, sedenta de justiça, aposte quanto tempo o monstro vai permanecer atrás das grades, se é que vai ser condenado. Vamos ver qual magistrado letrado vai ter o desplante de aliviar seu castigo. Paladinos da democracia! Supremo Tribunal Federal! Suprema Corte! Meu Deus, que desperdício de adjetivação inútil para, até sobejas provas em contrário, tanta iniquidade. Aliás, quem vai botar no xadrez os parlamentares larápios das “rachadinhas”? Em suma, quem vai moralizar a banca? Alguns acreditam que só um poder moderador resolve. Uma coisa, porém, é certa, se sua voz se fizer ouvir, não será pelo mandatário da gripezinha mal curada.
Coronel de Infantaria e Estado-Maior
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