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Opinião

- Publicada em 25 de Agosto de 2020 às 14:25

Novas cédulas, novos desafios

No final da década de 1980 e no começo dos anos 1990 o chamado “Plano Real” domou a inflação e estabilizou a economia, maior desafio do governo à época, uma vez que o poder de compra da população era instável. Este plano afetou não só a economia, mas a vida cotidiana das famílias brasileiras. Com a implementação do real – que completou 25 anos em 2019 – a situação aos poucos foi normalizada e o poder de compra do consumidor adaptou-se a nova realidade.
No final da década de 1980 e no começo dos anos 1990 o chamado “Plano Real” domou a inflação e estabilizou a economia, maior desafio do governo à época, uma vez que o poder de compra da população era instável. Este plano afetou não só a economia, mas a vida cotidiana das famílias brasileiras. Com a implementação do real – que completou 25 anos em 2019 – a situação aos poucos foi normalizada e o poder de compra do consumidor adaptou-se a nova realidade.
Recentemente, o real passou por adaptações. Moedas de um centavo são cada vez mais raras, as notas de um real foram extintas e deram espaço para moedas. Novas tecnologias foram implementadas para evitar a falsificação – em que pese inúmeros sejam os casos criminosos de fabricação e distribuição desses materiais falsos, como o do grupo suspeito de falsificar cerca de R$ 2 milhões no RS, cuja operação “Pirita” da Polícia Federal foi deflagrada na manhã de quarta-feira (29 de julho/2020) – e novos tamanhos de cédulas passaram a diferenciá-las de acordo com seu valor de face, facilitando inclusive a identificação dos valores por pessoas com deficiências.
Na contramão do mundo, cuja discussão principal norteia-se em formas de evitar a lavagem de dinheiro (que podem ser facilitadas com valores maiores nas faces das cédulas), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento de cédulas de real no valor de 200 reais, que estarão em circulação até o final do mês de agosto de 2020.
Ao contrário dos diversos memes que circulam nas redes sociais, não será a Ema, recentemente afugentada por um fármaco, o animal que ilustrará a novidade na casa da moeda. O grande escolhido foi o saudoso lobo guará e, segundo o Banco Central, serão impressas 450 milhões de cédulas ainda este ano, totalizando 90 bilhões de reais em valor da moeda.
Segundo dados do Banco Central, hoje estão em circulação 8,3 bilhões de notas e, destas, cerca de R$ 1,7 bilhão é de notas de 100 reais. Em tempos de pandemia, em que pese de fato a elaboração da nova nota ser extremamente relevante, o conselho não observou a mudança de comportamento da população, que cada vez mais busca espaço em serviços digitais que facilitam a sua vida, deixando de lado, até mesmo por segurança, o uso de moedas físicas. Ouso brincar e adaptar uma frase típica popular: “Se quando trocamos a nota de R$100,00 no mercado o dinheiro logo acaba... Imagina a de R$200 que está chegando!”.
Acadêmico de Direito – UCS, Igrejinha/RS
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