Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 21 de Agosto de 2020 às 16:08

Vacina chinesa ou americana

Paulo Franquilin
Nosso País conseguiu a proeza de politizar uma doença, com duas torcidas debatendo qual o melhor caminho para evitar mais infectados, com alguns defendendo o fechamento geral, enquanto outros querem abertura total.
Nosso País conseguiu a proeza de politizar uma doença, com duas torcidas debatendo qual o melhor caminho para evitar mais infectados, com alguns defendendo o fechamento geral, enquanto outros querem abertura total.
Não há consenso, todos querem ter a razão sobre a forma correta de enfrentar a doença, não aceitando opiniões contrárias, numa disputa pelo protagonismo no combate à Covid-19, passando pelo presidente, governadores e prefeitos.
Há tantos especialistas para apoiar as determinações que surgem a cada semana, alterando a vida que já está isolada a 120 dias nos lares brasileiros, originando uma série de entendimentos contraditórios sobre o mesmo tema.
Não existe previsão de quando os dirigentes do Brasil chegarão a um acordo de como lidar com a doença, havendo defensores de medicamentos milagrosos que evitariam o fechamento da atividade econômica, enquanto outros acreditam que tudo deve parar.
Foram gastos milhões para melhorar a estrutura de hospitais e compra de equipamentos para combate à Covid-19, mas não houve, em inúmeros municípios, mudança do que existia antes de março, inclusive com superfaturamento, pois afrouxaram a fiscalização.
Agora chega a notícia de vacinas para a Covid-19 em diversos países do mundo, mas novamente no Brasil surge o enfrentamento ideológico, pois a vacina chinesa é comunista e a americana é capitalista, assim os alinhados de cada lado pretendem usar uma ou outra.
As críticas aparecem dizendo que uma tem efeitos colaterais graves, enquanto a outra afeta o funcionamento do organismo, numa onda de discussão que não se preocupa com o que realmente importa, ou seja, evitar que mais pessoas morram pela doença.
Talvez, quando surgir uma vacina eficiente, aconteça a união dos grupos rivais ao redor da busca pelos pontos onde serão aplicadas as doses, sem haver tanta importância se será chinesa ou americana.
Jornalista e escritor
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO