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Opinião

- Publicada em 13 de Agosto de 2020 às 03:00

Dinheiro disponível para a retomada

O Brasil não possui problema de crédito, ao menos no que diz respeito à disponibilidade pelo sistema financeiro. Os bancos estão líquidos, ou seja, com muito recurso em caixa. Desde o início desta pandemia, as operações de crédito foram reduzidas em razão da insegurança que afetou o mercado, motivado primeiro pela paralisação da atividade econômica e, depois, pela instabilidade decorrente do abre e fecha dos estabelecimentos comerciais no RS e no Brasil.
O Brasil não possui problema de crédito, ao menos no que diz respeito à disponibilidade pelo sistema financeiro. Os bancos estão líquidos, ou seja, com muito recurso em caixa. Desde o início desta pandemia, as operações de crédito foram reduzidas em razão da insegurança que afetou o mercado, motivado primeiro pela paralisação da atividade econômica e, depois, pela instabilidade decorrente do abre e fecha dos estabelecimentos comerciais no RS e no Brasil.
Como o crédito é um assunto sensível, toda e qualquer oscilação no ambiente de negócio é um fator que supostamente aumenta o risco e, como tal, o reflete na ausência de apetite do sistema financeiro em emprestar. Resultado: redução do crédito disponível; aumento de garantias colaterais; e aumento das taxas praticadas pelo sistema financeiro. Não é por acaso que o governo federal tem lançado programa atrás de programa, com foco na disponibilidade, pelos bancos, de recursos financeiros para micro, pequenas e médias empresas, geradoras de mais baixas, prazos longos, carência e garantias do próprio governo. O Pronampe - sob gestão do Banco do Brasil - e o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC), sob gestão do BNDES, totalizarão mais de R$ 50 bilhões para as empresas, sendo esses recursos de livre gestão para o tomador, que pode utilizá-los como capital de giro, investimento, ou simplesmente para mitigação dos efeitos gerados em decorrência da paralisação da atividade econômica.
Nesse cenário, algumas questões que refletem no custo do crédito: 1ª) é a redução da taxa Selic, agora fixada em 2% ao ano, menor patamar desde sua origem, com possibilidade e nova redução. 2ª) uma inflação prevista abaixo de 2% ao ano, ou seja, controlada; 3ª) mercado exportar favorecido pela alta do dólar, mantendo aquecido o setor primário, grande exportar, gerador de emprego e renda. Ou seja, uma série de fatores que, somados à retomada da atividade econômica, em especial, do setor do comércio e dos serviços, apontam um cenário favorável à disponibilidade do crédito.
Assim, crescerá a importância do Fomento Comercial, a partir das estruturas empresariais que o compõem, pois, são parceiros diretos na alavancagem dessas empresas, amparado, também, pelo novo marco tecnológico que alterará profundamente a relação de disponibilização e acesso ao crédito para empresas que se financiam através do faturamento.
Presidente do Sindicato das Sociedades de Fomento Comercial - Factoring/RS
 
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