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Opinião

- Publicada em 10 de Agosto de 2020 às 15:00

A arquitetura efêmera na saúde e na pandemia da Covid-19

A convivência com a Covid-19 traz à tona a realidade das estruturas físicas de atendimento à saúde existentes no Brasil. Assistimos notícias devastadoras nas esferas sanitária e política, mas também conhecemos melhor uma das ferramentas que vem se popularizando e que já conhecíamos num passado recente, perante o surto da gripe H1N1, que são os hospitais de campanha, instalados em estádios de futebol ou áreas abertas, com o objetivo de reforçar o atendimento hospitalar, com o acréscimo de leitos, equipamentos e atendimento especializado. Esse tipo de construção se define nos conceitos da Arquitetura, e na terminologia técnica e legal, como sendo de construções efêmeras, evidenciadas como atividades do profissional arquiteto (a) e urbanista, com a nomenclatura de “arquitetura efêmera”. A palavra “efêmera (o)”, do grego ephémeros, tem como significado o que é passageiro, transitório.
A convivência com a Covid-19 traz à tona a realidade das estruturas físicas de atendimento à saúde existentes no Brasil. Assistimos notícias devastadoras nas esferas sanitária e política, mas também conhecemos melhor uma das ferramentas que vem se popularizando e que já conhecíamos num passado recente, perante o surto da gripe H1N1, que são os hospitais de campanha, instalados em estádios de futebol ou áreas abertas, com o objetivo de reforçar o atendimento hospitalar, com o acréscimo de leitos, equipamentos e atendimento especializado. Esse tipo de construção se define nos conceitos da Arquitetura, e na terminologia técnica e legal, como sendo de construções efêmeras, evidenciadas como atividades do profissional arquiteto (a) e urbanista, com a nomenclatura de “arquitetura efêmera”. A palavra “efêmera (o)”, do grego ephémeros, tem como significado o que é passageiro, transitório.
Na história da humanidade, a arquitetura efêmera sempre esteve presente, consolidada em técnicas herdadas desde seus primórdios: as distintas migrações de povos, em busca de melhores condições de sobrevivência, propiciaram exemplos de habitações nômades e efêmeras, como é o caso dos “iglus”, das “tendas do deserto” ou, ainda, as diversas habitações indígenas.
No presente ou passado recentes, nos deparamos com a arquitetura efêmera em espaços que possibilitam atividades sociais, como feiras, exposições, espetáculos, festas populares ou particulares, onde se vê a formalização espacial de palcos e estruturas móveis para shows, construídas em um sistema estrutural pensado na resistência perene e no trabalho de montagem e transporte.
Os hospitais de campanha se apresentam como uma alternativa e um socorro na ampliação do atendimento à pandemia, caracterizando-se como mais um equipamento urbano de atenção à saúde, num momento que evidencia as crises sociais, sanitárias e políticas do Brasil.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) cita a arquitetura efêmera, neste momento delicado que vivemos, no intuito de elucidar a sociedade e os profissionais, para que todos possam unir esforços para valorizar esta atividade exercida pelo arquiteto (a) e urbanista em prol de um bem maior, que é salvar vidas.
Arquiteto
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