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Opinião

- Publicada em 06 de Agosto de 2020 às 16:09

E o deboche continua

Não estranhe, pois é isso mesmo! O deboche continua. Acabo de ler que o Copom reduziu a taxa Selic de 2,25% para 2% ao ano. E você não leu errado. Dois por cento ao ano! Será que os dirigentes deste imenso e belo País ainda não conseguem ter um mínimo de equilíbrio para entender que uma tal dissonância, desse tamanho, aniquila tudo que surja pela frente, inclusive a massa populacional que sustenta e mantém esses senhores que assim decidem e toda a estrutura que os rodeia? Que visão é essa? Como pode o País regrar juros de dois por cento ao ano se os juros que qualquer um paga em qualquer débito não é menor do que cinco por cento ao mês. Ao mês! Veja o seu cartão de crédito. Veja o atraso na loja. Veja o atraso no condomínio. Essas pessoas estão loucas? Quem consegue tomar empréstimo, dinheiro ou crédito a dois por cento ao ano?
Não estranhe, pois é isso mesmo! O deboche continua. Acabo de ler que o Copom reduziu a taxa Selic de 2,25% para 2% ao ano. E você não leu errado. Dois por cento ao ano! Será que os dirigentes deste imenso e belo País ainda não conseguem ter um mínimo de equilíbrio para entender que uma tal dissonância, desse tamanho, aniquila tudo que surja pela frente, inclusive a massa populacional que sustenta e mantém esses senhores que assim decidem e toda a estrutura que os rodeia? Que visão é essa? Como pode o País regrar juros de dois por cento ao ano se os juros que qualquer um paga em qualquer débito não é menor do que cinco por cento ao mês. Ao mês! Veja o seu cartão de crédito. Veja o atraso na loja. Veja o atraso no condomínio. Essas pessoas estão loucas? Quem consegue tomar empréstimo, dinheiro ou crédito a dois por cento ao ano?
A única coisa que consegui aprender de todos os meus estudos é que ninguém pode gastar mais do que ganha. Não importa qual seja o motivo. Gasto maior do que o se ganha somente através de empréstimo de longo prazo com juros não escorchantes, de preferência de dois por cento ao ano que, ao que eu saiba, é mera ficção de quem assim pretenda obter tal empréstimo.
Tenho insistido que o governo da vez não pode criar mais tributos de qualquer ordem, taxas, contribuições, impostos, pois ninguém mais aguenta pagar as exigências que faz o Governo. Bem ao contrário, tenho dito que o governo precisa reduzir amplamente todos os tributos que cobra. E pode muito bem fazê-lo mediante a redução de custos da própria máquina administrativa entupida de agências e mais agências, com pessoas nomeadas sabe-se lá em que quantidade. Se as agências são necessárias, precisam ser enxutas, ou use a estrutura já existente no Estado.
E mais, com a redução ou eliminação de benefícios para as grandes empresas que nada oferecem de contrapartida para o povo. Sim, pois esses benefícios representam renúncia de tributos e quem paga e sustenta são todos os contribuintes do País. Esses benefícios concedidos servem apenas para o governo arrecadar mais e gastar desmesuradamente. Se o dinheiro fosse do governo, os seus gastos seriam bem mais comedidos e adequados como tem que fazer qualquer família. Só em benefícios concedidos, por exemplo, sem contar a redução de custos, o volume alcança somas fantásticas, do tipo vinte e três bilhões por ano no Estado do Rio de Janeiro e de seis bilhões por ano no Estado do Rio Grande do Sul. Eu disse, por ano. Não há engano não, por ano. Com isso resta claro que o Estado do Rio de Janeiro teria um saldo de dinheiro em caixa na ordem quase cinco bilhões de reais por ano e o Estado do Rio Grande do Sul restaria em cada ano com saldo de dinheiro em caixa de cerca de novecentos milhões de reais.
O deboche com o povo brasileiro precisa acabar. O governo precisa parar de gastar indevidamente e bem aproveitar cada centavo arrecadado.
Jurista, escritor e jornalista
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