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Opinião

- Publicada em 04 de Agosto de 2020 às 03:00

Dificuldades do comércio e pressão pela retomada

Há consenso entre os empresários de que não há mais condições para que as atividades econômicas de Porto Alegre continuem bloqueadas em razão da pandemia da Covid-19. Isso foi o que manifestaram, de maneira irreversível, 22 entidades do setor de comércio, construção civil, ensino e outros serviços da Capital. Uma das características marcantes da crise de 2020 em todo o mundo é a forma poucas vezes vista com que o setor de serviços vem sendo impactado, com as medidas de isolamento social e o medo da população com a pandemia. A crise não afeta de forma homogênea todo o setor, mas atinge de forma dramática segmentos importantes para o emprego como o de serviços prestados às famílias. Sentindo demais o problema, as entidades reclamaram ao prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), pedindo a retomada inadiável e imediata das atividades. A reação veio após a liberação dos jogos de futebol.
Há consenso entre os empresários de que não há mais condições para que as atividades econômicas de Porto Alegre continuem bloqueadas em razão da pandemia da Covid-19. Isso foi o que manifestaram, de maneira irreversível, 22 entidades do setor de comércio, construção civil, ensino e outros serviços da Capital. Uma das características marcantes da crise de 2020 em todo o mundo é a forma poucas vezes vista com que o setor de serviços vem sendo impactado, com as medidas de isolamento social e o medo da população com a pandemia. A crise não afeta de forma homogênea todo o setor, mas atinge de forma dramática segmentos importantes para o emprego como o de serviços prestados às famílias. Sentindo demais o problema, as entidades reclamaram ao prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), pedindo a retomada inadiável e imediata das atividades. A reação veio após a liberação dos jogos de futebol.
O argumento do prefeito foi o de que seria teste para a retomada dos jogos, quando a dupla Grenal citou a segurança por seus protocolos sanitários. Mas, justamente essa colocação dos clubes foi usada pelos setores que vão do comércio de rua, shopping centers, serviços em geral, construção civil, supermercados, que estão com funcionamento liberado, com muitas reclamações dos operadores das bancas do Mercado Público, também fechado, restaurantes e bares.
Há protocolos básicos seguidos por setores da economia citadina, como verificação de temperatura, acesso limitado aos espaços e sem aglomerações, álcool gel, exigência de máscaras e outras medidas preventivas contra a Covid-19. Os setores reclamantes pela volta ao trabalho citam que os protocolos adotados e os horários mais restritos garantiriam o resguardo à saúde de funcionários e clientes. E sabe-se que milhares infectados tratados tiveram total recuperação.
O que fica claro, segundo divulgado, é que somente a testagem em massa, que não foi feita em Porto Alegre e muitas cidades, garantiria o isolamento das pessoas que dessem positivo para a Covid-19, evitando a contaminação ampla. Fixar-se na avaliação tão somente na ocupação das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) quando até um hospital pronto e doado por empresas na Capital não teve ocupação maior, realmente fica difícil. A pandemia mostrou que é perigosa, espalhou-se no mundo, está ocorrendo uma segunda onda em alguns países e, salvo uma futura vacina, lá pelo final do ano corrente, não teremos tranquilidade para se festejar o início do fim deste flagelo. E, ontem, o governador Eduardo Leite (PSDB) manteve a bandeira vermelha para Porto Alegre.
 
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