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Opinião

- Publicada em 28 de Julho de 2020 às 03:00

Uma luta pela sobrevivência da saúde

Ação, coragem e empatia. Sempre necessárias na humanidade são, agora, decisivas para a preservação da vida. Do rico ao pobre, do doutor ao não letrado, a regra é universal: cuidar do outro é amar a si. Na política, redobra-se ainda o compromisso público, o nosso desafio é que as soluções sejam mais velozes que a proliferação de um vírus letal.
Ação, coragem e empatia. Sempre necessárias na humanidade são, agora, decisivas para a preservação da vida. Do rico ao pobre, do doutor ao não letrado, a regra é universal: cuidar do outro é amar a si. Na política, redobra-se ainda o compromisso público, o nosso desafio é que as soluções sejam mais velozes que a proliferação de um vírus letal.
Como médico, parlamentar e cidadão, meu trabalho tem sido de buscar meios para garantir o acesso à saúde, para preservar os serviços e reduzir os efeitos da crise que assola o Rio Grande e o nosso país. Ações em favor da vida de todos e capazes de ativar a retomada das cadeias produtivas são essenciais para a superação de um período marcado pela incerteza, pelo esgotamento financeiro e pelo sofrimento.
A pandemia subverteu o planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS), levou ao cancelamento milhares de cirurgias eletivas e trouxe prejuízos nos repasses, já que a remuneração era calculada com base em metas de atendimento. Por isso, na Câmara dos Deputados, aprovamos o Projeto de Lei 3058/20 que suspende até 30 de setembro a obrigatoriedade de hospitais públicos, filantrópicos e entidades de saúde a cumprirem as metas quantitativas e qualitativas contratualizadas com a União e garante o repasse integral dos recursos. São mais de 2,5 mil instituições com fôlego novo para investir no atendimento, na compra de materiais, equipamentos de proteção individual para quem está na linha frente e medicamentos. Ganha quem mais precisa: o usuário que depende do sistema público. Mais do que números, pensamos no cidadão que precisa de socorro. Pensamos na sobrevivência dessas instituições que são a base da saúde do País. Pensamos no futuro, porque quando a pandemia acabar o sistema assistencial não pode ser o próximo doente da fila.
Nosso esforço é para que ninguém fique pelo caminho. Em razão disso, em outra frente, a aprovação da prática da telemedicina abraça os brasileiros que estão distantes, em locais de estrutura médica limitada. O zelo pela vida não tem muros. A crise colocou respiradores em muitos setores sociais. Chamou todos para assumirem seu papel, contribuir para frear essa doença que já dizimou tantas vidas - e tantas famílias. Quem ficar parado não entendeu nada. Estamos em uma guerra. Todos por todos, somos maiores que o vírus.
Deputado federal (PP), vice-presidente da Confederação Nacional de Saúde
 
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