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Opinião

- Publicada em 27 de Julho de 2020 às 15:46

Qual é o seu papel nas eleições?

Um cenário completamente diferente do que estamos acostumados ver, irá caracterizar o palco das eleições municipais de 2020. Nesse cenário, onde uma pandemia está espalhada pelo mundo, os personagens terão que improvisar para chamar a atenção do público, que, por sua vez, está cada vez mais incrédulo com a política de modo geral.
Um cenário completamente diferente do que estamos acostumados ver, irá caracterizar o palco das eleições municipais de 2020. Nesse cenário, onde uma pandemia está espalhada pelo mundo, os personagens terão que improvisar para chamar a atenção do público, que, por sua vez, está cada vez mais incrédulo com a política de modo geral.
Para o enredo desse espetáculo, será essencial que os palhaços deem vez para aqueles que possuem seriedade nas propostas. O candidato a herói precisará estar atento ao que acontece no mundo digital, mas será necessário transpor as redes sociais, procurando com atenção sobre informações verídicas em meio a uma trama maligna de fake news. Bem informar o eleitorado pode determinar o curso da campanha, assim como usar da própria história de vida do candidato, suas lutas e contexto social, transformando a trajetória em uma série vencedora. Diferente de outras peças tradicionais, nesse show o público pode escolher o elenco. Para isso, dar um Google para saber mais sobre os concorrentes tem que ser a base para nortear a sua escolha.
A analogia usada nesse artigo também poderia ser invertida. Colocando os pré-candidatos a prefeituras ou câmaras municipais como plateia e os eleitores como artistas, mas peças anteriores mostram que o papel de palhaço iria dominar o tablado, e esse número nós não queremos ver de novo. A demonização da política, onde o significado de corrupção está diretamente relacionado ao político, independentemente do cargo ocupado, é fruto de uma série atos contra o patrimônio público, onde falsos heróis se valeram dos espectadores para se manterem no topo do palco pelo maior tempo possível. O problema é que o lamaçal do picadeiro montado para esse circo de mau gosto atingiu também os que cumprem seus papéis devidamente, agindo com a honestidade e transparência que o posto exige.
Para os pré-candidatos, chegou a hora de mudar as atitudes a fim de obter novos resultados. Capacite-se! Aqueles que souberem improvisar fazendo bom uso das redes sociais, divulgando informações consistentes e formulando propostas concretas ao invés do já batido populismo eleitoreiro, sairão na frente nessa corrida por uma vaga na série da vida real. Nesse contexto nebuloso, onde é difícil distinguir bandidos de mocinhos, precisamos estar atentos. Sejamos curiosos e pesquisemos sobre as opções para o pleito deste ano. Deixemos o papel de palhaço para o circo.
Diretora da Políticos Humanizados
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