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Opinião

- Publicada em 22 de Julho de 2020 às 03:00

Um plano para recuperar a economia da União Europeia

Ainda em meio aos escombros da pandemia da Covid-19, a União Europeia (UE) encerrou cinco dias de debates anunciando plano de recuperação da zona do euro. Serão € 390 bilhões direcionados aos países do bloco na forma de subsídios, que serão reembolsados pelos 27 membros da UE em conjunto, e mais € 360 bilhões como empréstimos, a serem devolvidos por cada país.
Ainda em meio aos escombros da pandemia da Covid-19, a União Europeia (UE) encerrou cinco dias de debates anunciando plano de recuperação da zona do euro. Serão € 390 bilhões direcionados aos países do bloco na forma de subsídios, que serão reembolsados pelos 27 membros da UE em conjunto, e mais € 360 bilhões como empréstimos, a serem devolvidos por cada país.
O principal ponto deste fundo financeiro são € 312,5 bilhões em subvenções para financiar programas de reformas e de investimentos que cada país beneficiário deverá definir no seu plano de recuperação. Realmente, um acordo histórico, o plano trata de estímulos à economia do Velho Mundo, vinculados a um orçamento de € 1 trilhão para o período 2021-2027.
Os debates foram tensos, com críticas de alguns membros, que não queriam liberar dinheiro a países que, segundo eles, não fizerem o tradicional dever de casa, economizando, e isso bem antes da Covid-19 ter assolado a Europa e derrubado várias economias, salientando-se Itália, Espanha, Alemanha, Grécia e Reino Unido.
Em linha com o que pregam economistas globais, a medida básica será injetar dinheiro em obras e planos de recuperação, com a Comissão Europeia pela primeira vez emitindo dívidas em escala para financiar doações e empréstimos aos países mais atingidos pela pandemia.
Poucos se aventuram a fazer previsões econômicas concretas para quando passar a pandemia que assola praticamente todos os países. No geral, há pessimismo com quedas do Produto Interno Bruto (PIB) na maioria dos atingidos, com o Banco Mundial prevendo que o PIB global encolha 5,2% neste ano, mais do que o dobro da crise financeira de 2008.
Para o Brasil, a previsão é de queda de 8%, taxa inferior apenas à do Peru, de 12%, na América do Sul. Felizmente, internamente a previsão de baixa do PIB do País diminuiu para 5,9%. Até agora, não há, definido totalmente, plano de investimentos para alavancar o Brasil para após o período mais grave da pandemia, que afetou duramente diversos segmentos econômicos nacionais.
Enquanto isso, chegou ao Congresso proposta inicial de reforma tributária federal, uma das que são consideradas essenciais para renovar o ânimo para investimentos privados e públicos no Brasil.
Com os bilionários gastos públicos pela Covid-19, não será fácil arregimentar recursos para tocar ações, apesar de que 21 obras de infraestrutura já foram completadas por esforço conjunto de ministérios. É por aí mesmo o caminho inicial da recuperação.
 
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