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Opinião

- Publicada em 20 de Julho de 2020 às 15:43

Vendaval

Já cantava o Ed., "Tá tudo bem, se vai mal", e no grenal pró-corona/anti-corona, a esquerda grita gol a cada notícia dada pelo jornalismo fúnebre em meio a essa pandemia e ainda força uma crise que não tem precedentes há quase um século. O resultado é uma população assustada e descapitalizada, já que grande parte do comércio quebrou com o isolamento antecipado.
Já cantava o Ed., "Tá tudo bem, se vai mal", e no grenal pró-corona/anti-corona, a esquerda grita gol a cada notícia dada pelo jornalismo fúnebre em meio a essa pandemia e ainda força uma crise que não tem precedentes há quase um século. O resultado é uma população assustada e descapitalizada, já que grande parte do comércio quebrou com o isolamento antecipado.
Aquela disputa infantil do "quem pisca primeiro" virou moda entre governadores e prefeitos, mas ganhou novo nome: "quem tranca primeiro". Nesse jogo, ganha quem se assusta mais rápido e toma a decisão fácil e inconsequente de emitir decretos pesados sobre quem trabalha. Cada um cria os seus absurdos, como os que vemos na Capital gaúcha. Ao menos aqui, o prefeito declarou sua insipiência, quando disse em entrevista à rádio Gaúcha que "tivemos trezentas mortes a menos do que no ano passado". Ora, é um salve-se quem puder ou levantaram um espantalho que, por enquanto, está assustando os passarinhos? Também disse: “não conseguimos encontrar um país que tenha evitado mortes sem ter que diminuir a circulação” ou seja, olhou para o coleguinha do lado para colar a resposta, mas acabou copiando de quem também não sabia direito o que estava fazendo. Nota dois.
Quem, em sã consciência, fecharia os pequenos comércios superconcentrando as pessoas nos corredores dos poucos lugares abertos, tais quais supermercados e grandes redes? Os shoppings, que são bem mais amplos, estão fechados! Quem fecharia concessionárias com largos salões ou proibiria acesso a parques a céu aberto? A Administração Pública deve apresentar soluções criativas e eficientes, não medidas radicais e insanas que não conseguem resistir ao risco argumentativo mais epitelial na lataria.
Uma certeza pode se ter: impedir o Rio Grande do Sul e sua Capital de funcionar, tomando-se os cuidados individuais devidos, claro, só traz pobreza para a população mais vulnerável, mas, cedo ou tarde, vai bater na porta de cada um. Na sua também, leitor. A miséria mata.
E como segue o Ed, quase profetizando: "Tá tudo bom, Vendaval". Como o tal ciclone, que resolveu se somar às pragas no último mês, ou uma canetada, destruindo em meses o que as pessoas levaram uma vida para construir.
Deputado estadual (DEM)
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