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Opinião

- Publicada em 14 de Julho de 2020 às 15:54

Empreendedorismo em tempos de crise

Matteo Soares Ortigara
 
 
Era janeiro de 2020, tudo vinha ocorrendo bem, com o “mercado” em crescimento, reformas sendo propostas, contínua queda nas taxas de juros, parecendo que, enquanto a economia mundial começava a desacelerar, o Brasil estava “aquecendo seus motores” para o crescimento que tanto se esperava. Mas então, subitamente, no início do mês de março, recém passado os festejos do carnaval, chega a notícia de que com o “vírus da china”, a Covid-19, era decretado estado de “pandemia” disseminado pelo globo. Desde então, queda na bolsa de valores, aumento do desemprego, decretação de (auto)falência das empresas, crises institucionais, tornaram-se o dia-a-dia das manchetes dos jornais.
Isso tudo nos mostrou que a capacidade de nos reinventar e sermos adaptáveis no “curto prazo” é a atual regra do jogo. Ora, empresas e pessoas que não tomaram rápidas e eficazes decisões e que ainda, não foram capazes de continuar sua gestão econômica na crise, simplesmente, quebraram. O maior aprendizado que devemos retirar de todo esse “momento de exceção” é simplesmente que, a carteira assinada do passado não será sinônimo de garantia no futuro, ou seja, quem simplesmente ficar a mercê das grandes empresas pode, do dia para a noite, estar desemparado e sem renda.
Ora, em vistas a crise institucional que se instaura em nosso País sabemos que, se esperarmos “melhorar as condições” para que possamos “tomar risco”, provavelmente nem veremos esse dia chegar. Tomar risco não é empreender, mas sim, viver cinquenta anos ganhando salário mínimo e com risco de ser demitido. Embora, caros leitores, o cenário e as circunstâncias não sejam as melhores, ainda é tempo de empreender e com isso, não digo “abrir empresa” necessariamente, mas sim, pensar fora da caixa e entender que devemos ser protagonistas de nossos resultados, pois se ficarmos à espera do “dia perfeito”, nos tornaremos espectadores de nossa própria vida.
A Covid-19 nos ensinou que a vida humana é curta e embora já levemos um homem à Lua, algo invisível ainda aos olhos, pode matar milhares. Portanto, não espere o amanhã para tirar do papel as ideias que há tanto tempo almeja.
É hora de empreender! É hora de sermos protagonistas de nossos próprios resultados! Chegou o momento de começarmos a “dar o exemplo” e mudarmos nosso País, com certeza, para um amanhã melhor!
Estudante de Direito, Universidade de Passo Fundo/RS
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