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Opinião

- Publicada em 09 de Julho de 2020 às 03:00

Moradias populares, desenvolvimento e crédito no Brasil

A preocupação maior dos brasileiros continua sendo não ser contagiado pela Covid-19, quando temos milhares de mortos no País e centenas de milhares infectados. Além disso, o esgotamento dos leitos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) é uma realidade. Para alguns, já interessa é saber como haverá a retomada plena da vida social e, mais ainda, econômica no pós-pandemia. É bom que haja esta preocupação, quando o déficit nas contas públicas, puxado pelos inevitáveis gastos para conter e minimizar os efeitos desastrosos da pandemia nas finanças da União, estados e municípios deve alcançar R$ 1 trilhão em 2020.
A preocupação maior dos brasileiros continua sendo não ser contagiado pela Covid-19, quando temos milhares de mortos no País e centenas de milhares infectados. Além disso, o esgotamento dos leitos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) é uma realidade. Para alguns, já interessa é saber como haverá a retomada plena da vida social e, mais ainda, econômica no pós-pandemia. É bom que haja esta preocupação, quando o déficit nas contas públicas, puxado pelos inevitáveis gastos para conter e minimizar os efeitos desastrosos da pandemia nas finanças da União, estados e municípios deve alcançar R$ 1 trilhão em 2020.
Além das previstas anteriormente à Covid-19 privatizações de estatais, há lembrança sobre obras de saneamento básico, agora que o setor tem nova, facilitada e abrangente regulação visando atrair investimentos privados. Além deste importante setor, sempre aliado à melhora dos indicadores da saúde nas cidades e seus arredores, temos o setor da habitação popular. É fundamental e, junto com educação, saúde e segurança, é um dos suportes da dignidade das pessoas e das famílias em geral.
O Brasil tem uma tradição de planos, mas que sofreram, vez que outra, falta de continuidade e bom planejamento. No caso de Porto Alegre, tivemos, ainda com Getúlio Vargas, a construção da chamada Vila dos Industriários, a popular Vila do IAPI, do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários, quando setores eram separados pela base profissional, caso dos comerciários, industriários e outras categorias profissionais da época.
Nos anos de 1960 e 1970, muitos foram os compradores de moradias do então Banco Nacional da Habitação (BNH), que financiava a construção e compra de imóveis, inclusive podendo o adquirente sacar o seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, (FGTS).
A última grande inciativa de moradias populares veio com o programa federal Minha Casa Minha Vida, com núcleos ainda sendo inaugurados em diversas cidades do País. Mas, faltou manter um planejamento para dar continuidade à construção da tão almejada casa própria, com a qual milhões de brasileiros ainda estão à espera de que este sonho se concretize.
É assim que está sendo lembrado que nos investimentos para a retomada econômica no período pós-pandemia não faltem recursos para a área de construção de moradias populares pelo sistema cooperativo. Igualmente, financiamento com juros baixos para criação plantas de cooperativas agroindustriais. Isso interessa muito.
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