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Opinião

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 03:00

Em favor da vida e dos empregos

O inédito Modelo de Distanciamento Controlado do governo do Estado salvou milhares de vidas no Rio Grande do Sul. Não é à toa que ganhou notoriedade nacional e até internacional. Está clara a eficiência do modelo, até aqui. Mas é preciso avançar, como tem feito nas últimas semanas, alterando o modelo a partir de novas informações e com aprendizado acumulado. Chegou a hora de ir além. O setor produtivo não pode pagar a conta sozinho. Ninguém se preparou melhor do que o comércio, a indústria e a construção civil com a compra de equipamentos de proteção pessoal (máscaras, álcool gel, barreiras de acrílico, etc.) e protocolos de higienização e segurança.
O inédito Modelo de Distanciamento Controlado do governo do Estado salvou milhares de vidas no Rio Grande do Sul. Não é à toa que ganhou notoriedade nacional e até internacional. Está clara a eficiência do modelo, até aqui. Mas é preciso avançar, como tem feito nas últimas semanas, alterando o modelo a partir de novas informações e com aprendizado acumulado. Chegou a hora de ir além. O setor produtivo não pode pagar a conta sozinho. Ninguém se preparou melhor do que o comércio, a indústria e a construção civil com a compra de equipamentos de proteção pessoal (máscaras, álcool gel, barreiras de acrílico, etc.) e protocolos de higienização e segurança.
Por isso, entendemos que o Modelo de Distanciamento Social deve alterar suas regras de fechamento do comércio em cidades com menos de 90 mil habitantes. As restrições não podem ser as mesmas para os 20 grandes municípios gaúchos que possuem população acima de 90 mil pessoas e os demais, que somam 477 cidades (96% de todo o Rio Grande do Sul). Afinal, a circulação de pessoas em cidades maiores é completamente diferente de municípios pequenos e médios.
Para defender a vida das pessoas, não podemos condenar as empresas à extinção. Achamos justo e seguro que o comércio mantenha-se aberto nas cidades com população até 90 mil habitantes mesmo na bandeira vermelha, desde que respeitadas todas as regras de controle e higienização. Não há argumento científico nem lógico para manter o tratamento igual entre grandes e pequenos municípios.
A cada tapume ou porta fechada, há vítimas a serem contabilizadas, com a consequente demissão de pessoas e interrupção do recolhimento dos impostos. É um ciclo negativo que traz prejuízos cumulativos e irreparáveis aos setores privado e público. A saúde financeira do nosso povo é tão importante quanto a saúde do corpo e da alma. Não podemos ficar em lados opostos. Precisamos estar em um só lado. Todos contra o coronavírus. Todos a favor dos empregos. Vamos seguir juntos, mas sob novas regras, pela vida, pelo trabalho.
Vice-prefeito de Santo Ângelo (PL)
 
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