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Opinião

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 03:00

A importância do cooperativismo para a economia gaúcha

A união de pessoas ou setores para agilizar a produção agropecuária e outras áreas, inclusive financeiras, dá impulso à economia brasileira. Essa associação aparece sempre como uma base de apoio permitindo que muitos negócios tomem corpo, com trabalho coordenado e facilitado, tanto no Brasil como com o exterior.
A união de pessoas ou setores para agilizar a produção agropecuária e outras áreas, inclusive financeiras, dá impulso à economia brasileira. Essa associação aparece sempre como uma base de apoio permitindo que muitos negócios tomem corpo, com trabalho coordenado e facilitado, tanto no Brasil como com o exterior.
O nascimento do cooperativismo considera a união de tecelões de Rochdale, na Inglaterra, em 1844. Em meio à Revolução Industrial, onde as condições de trabalho castigavam os operários, 28 tecelões se organizaram e criaram uma cooperativa de consumo.
No Brasil, o movimento guarda associação com o Rio Grande do Sul. Foi em 19 de janeiro de 2010, que Nova Petrópolis, na serra gaúcha, recebeu o título de Capital Nacional do Cooperativismo, por ser o berço do cooperativismo de crédito da América Latina. A cidade sediou a primeira cooperativa de crédito que funciona desde 28 de dezembro de 1902.
A experiência cooperativista europeia chegou através do padre Theodor Amstad. Sob a inspiração deste padre jesuíta, conhecedor da experiência alemã de cooperativismo, instalaram-se em comunidades rurais do Sul do País as primeiras cooperativas de crédito e agrícola. Nova Petrópolis possui nove cooperativas, sendo cinco delas fundadas na cidade, reafirmando assim o título recebido.
São poucas as atividades econômicas que têm o nome marcado no calendário internacional. É o caso do cooperativismo, cuja data globalmente é celebrada em 4 de julho.
Fundado no progresso social, o cooperativismo busca esse propósito de ajuda mútua. São cerca de 3 milhões de cooperativas organizadas no mundo, com 1,2 bilhão de associados, gerando 280 milhões de empregos. No Brasil, o modelo está distribuído em 6.828 cooperativas, que geram 425,3 mil empregos e contabilizam 14,6 milhões de associados. Somente no Rio Grande do Sul são 2,9 milhões de pessoas associadas em 444 cooperativas, que juntas geram 64,6 mil empregos e que em 2019 tiveram faturamento de R$ 48,9 bilhões. As cooperativas gaúchas salientam-se nos setores da agropecuária, crédito, saúde e infraestrutura.
Os números são por demais eloquentes para referendar a importância das cooperativas como propulsoras da economia e dando organização, alento e progresso a ramos importantes como os citados, ajudando na formação de um trabalho coordenado com bons resultados. Atualmente, as cooperativas agrupam muitos ramos, dando-lhes suporte e organização para prestar diversos e bons serviços.
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