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Opinião

- Publicada em 03 de Julho de 2020 às 16:17

Uma confubalação das Arábias

É lamentavelmente emblemático o fato de os presidentes das duas casas congressuais comparecerem a jantar do Centrolão, o conchavo partidário apologista do famigerado “toma lá dá cá”, organizado pelo vice-presidente da Câmara Federal em Brasília, integrante do PRB, para apoio a nada mais nada menos do que ao senador pesadamente implicado na investigação das “rachadinhas”. Segundo se apurou, se somaram ainda ao encontro o líder do governo no Congresso, um senador e um deputado federal, ambos do PP, resumindo um verdadeiro grupelho havido em vivenciar aquilo que se costuma chamar de ‘teoria da conspiração”. É de se perguntar, o que não deve ter saído daquele fausto repasto entre aqueles políticos de tamanho “pedigree”?
É lamentavelmente emblemático o fato de os presidentes das duas casas congressuais comparecerem a jantar do Centrolão, o conchavo partidário apologista do famigerado “toma lá dá cá”, organizado pelo vice-presidente da Câmara Federal em Brasília, integrante do PRB, para apoio a nada mais nada menos do que ao senador pesadamente implicado na investigação das “rachadinhas”. Segundo se apurou, se somaram ainda ao encontro o líder do governo no Congresso, um senador e um deputado federal, ambos do PP, resumindo um verdadeiro grupelho havido em vivenciar aquilo que se costuma chamar de ‘teoria da conspiração”. É de se perguntar, o que não deve ter saído daquele fausto repasto entre aqueles políticos de tamanho “pedigree”?
Um mini conclave de tirânico corporativismo político, nocivo, inconsequente, desavergonhado, que persiste desde tempos imemoriais nesta classe onde, segundo relatos, o rebento presidencial, de corpo presente, foi afagado, é de pasmar, com “palavras de conforto”, de acordo com um presente, na linha de que “todo mundo sofre quando tem esse tipo de problema”, que é a preocupação com o desgaste na família de políticos quando alvos de investigação. Brasileiros, sim, a maioria de nós vota mal, escolhe errado, opta pelo pior. Pressintam que o evento aconteceu simplesmente motivado pelo imbróglio mal explicado do suposto roubo da metade do salário de assessores, pelo parlamentar do Partido Republicanos, uma realidade que a politicalha, de uma maneira geral, encara como a coisa mais natural do mundo, falcatrua minimizada desde os primórdios desta, nada cristã, “República do Sassarico”.
Segundo o G1, o encontro foi articulado com a intenção de “demonstração de diálogo” com lideranças das casas do Congresso Nacional e reforça a avaliação de parlamentares, de que Flávio possui blindagem no Senado para um eventual processo de cassação de mandato. Brasileiros! Em verdade, continuamos reféns da chamada “velha política”, aquela que o presidente disse que ia banir da vida pública no País. Ainda segundo um parlamentar, “se fosse o deputado ou o vereador, o Planalto teria problemas para salvar o mandato desses filhos do presidente, mas o conviva dos “comes e bebes” tem trânsito e interlocução no Senado, incluindo a oposição”. Meu Deus do céu! Salvar mandato de quem não consegue se explicar, provar por “a mais b” sua inocência, mais enrolado do que linha em carretel com os “fabricios e wassefs” da vida! Minha gente, aonde vamos parar?
Coronel de infantaria e Estado-Maior
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