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Opinião

- Publicada em 06 de Julho de 2020 às 03:00

Uma população de brasileiros sem registro

A concessão de mais duas parcelas de R$ 600,00 do auxílio emergencial do governo federal levantou debates e desnudou diversos problemas. O principal é o fato de que milhares que se inscreveram no programa tinham boas e até ótimas condições financeiras e, mesmo assim, postaram seus dados a fim de receber, como aconteceu, a quantia destinada às pessoas carentes em meio à pandemia. Uma vergonha que depõe contra aqueles que não tiveram qualquer prurido ao reivindicar algo que não mereciam.
A concessão de mais duas parcelas de R$ 600,00 do auxílio emergencial do governo federal levantou debates e desnudou diversos problemas. O principal é o fato de que milhares que se inscreveram no programa tinham boas e até ótimas condições financeiras e, mesmo assim, postaram seus dados a fim de receber, como aconteceu, a quantia destinada às pessoas carentes em meio à pandemia. Uma vergonha que depõe contra aqueles que não tiveram qualquer prurido ao reivindicar algo que não mereciam.
Além disso, ao pagar o auxílio emergencial, o governo descobriu a existência de 38 milhões de brasileiros invisíveis, sem nenhum tipo de documentação. Parte deles são trabalhadores informais, para os quais será lançado um novo programa de auxílio após a pandemia.
O Ministério da Economia levantou esses milhões chamados de invisíveis no País, os sem registro, sendo cerca de 10 milhões realmente muito pobres. Já os outros 25 a 30 milhões são empreendedores e trabalhadores por conta própria. Pessoas que estão buscando ganhar a vida e que serão miradas em um próximo programa, chamado de Verde e Amarelo.
A ideia do governo é colocar esta multidão de compatriotas em situação de dignidade, eles que estão lutando pela sua vida e a vida das suas famílias, mas completamente desassistidos pelo governo.
Até agora, a União já dispendeu quase R$ 1 trilhão de recursos para combater a pandemia em seus múltiplos aspectos, valor duas vezes maior do que a média dos países emergentes e 10% superior ao aplicado pela média dos países, ainda segundo o Ministério da Economia.
Para o período da pós-pandemia, o governo quer o destravamento de setores estratégicos para a atração de novos investimentos. Nesse caso, estariam as áreas de eletricidade, cabotagem, gás natural e petróleo.
A esperança maior é a de que o Brasil retome as reformas estruturantes e o crescimento econômico, com vistas à retomada da geração de empregos ou a volta dos milhões que perderam seus postos de trabalho por conta da pandemia, juntando-se aos desempregados de antes da Covid-19, uma tragédia social.
Que tínhamos exclusão social, isso era do conhecimento geral. A dramaticidade provocada pela pandemia permitiu, por vias indiretas, que fossem levantados dados sobre milhões de pessoas sem sustento, sem documento, sem visão de futuro. Situação que tem que acabar.
 
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