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Opinião

- Publicada em 03 de Julho de 2020 às 03:00

O desempenho da balança comercial do Brasil em 2020

A economia nacional apresenta dados pobres, em função dos problemas da pandemia que assola o País de norte ao sul. No entanto, há números bons no horizonte de 2020. É o caso do desempenho da balança comercial, que tem apresentado superávit neste ano. O setor que continua puxando para melhor nossas transações internacionais é o das vendas de produtos agropecuários, principalmente para a Ásia. Tanto que o Ministério da Economia elevou de US$ 46,6 bilhões para US$ 55,4 bilhões a projeção de superávit da balança comercial, entre exportações e as importações neste ano.
A economia nacional apresenta dados pobres, em função dos problemas da pandemia que assola o País de norte ao sul. No entanto, há números bons no horizonte de 2020. É o caso do desempenho da balança comercial, que tem apresentado superávit neste ano. O setor que continua puxando para melhor nossas transações internacionais é o das vendas de produtos agropecuários, principalmente para a Ásia. Tanto que o Ministério da Economia elevou de US$ 46,6 bilhões para US$ 55,4 bilhões a projeção de superávit da balança comercial, entre exportações e as importações neste ano.
Em relação à estimativa anterior, de abril, a projeção para as exportações em 2020 saltou de US$ 119,8 bilhões para US$ 202,5 bilhões. Afetada pela alta do dólar e pela contração da economia, a previsão para as importações caminhou no sentido oposto, caindo de US$ 153,2 bilhões para US$ 147,1 bilhões. A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, caiu de US$ 353 bilhões, em abril, para US$ 349,6 bilhões em julho.
Técnicos especializados em comércio explicam que o desempenho relativo das vendas de produtos agropecuários mostra a resiliência das exportações em meio à crise da pandemia da Covid-19. Somente entre janeiro e junho deste ano, as vendas da agropecuária aumentaram 23,8% pelo critério da média diária em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações totais caíram 6,4% na mesma comparação.
Motivo de ufanismo para os produtores rurais e para quase todos brasileiros, no entanto, o modelo econômico, que perpassa muitas décadas, tem sido motivo de alertas, uma vez que o País fica muito dependente dele, sem aplicar em ciência e tecnologia. Importamos quase tudo nestes segmentos, com nítida vantagem para outras nações. Por exemplo, para importar um computador de última geração temos que vender boa quantidade de um dos nossos produtos agrícolas. A troca em si não tem nada demais, porém a troca em unidades, quilos ou mesmo toneladas é que traz questionamentos. Manter uma agropecuária pujante e exportando bastante é algo muito bom, sempre foi e continuará sendo, eis que alimentar-se é um pressuposto para nos mantermos vivos, uma obviedade milenar.
O que se pede é mais diversificação, para que não fique o Brasil atrelado a um único modal produtivo, composto pelo que a nossa agropecuária produz nos campos. Então, que se apoie a agropecuária e se invista, em paralelo, em ciência e tecnologia. A soma destas duas fontes trará mais recursos financeiros e fará com que o País fique menos dependente do exterior.
 
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