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Opinião

- Publicada em 29 de Junho de 2020 às 03:00

Encaixando os sonhos nas finanças

Casar os seus sonhos com o planejamento financeiro é o melhor caminho para realizá-los, e ainda se permitir sonhar mais, e mais alto. O primeiro passo é buscar informação, e uma das mais importantes está em você mesmo.
Casar os seus sonhos com o planejamento financeiro é o melhor caminho para realizá-los, e ainda se permitir sonhar mais, e mais alto. O primeiro passo é buscar informação, e uma das mais importantes está em você mesmo.
Pode parecer óbvio, mas não é: você tem de saber quanto ganha e quanto você gasta. A maioria das pessoas não sabe onde gasta, e ignora a qualidade desses gastos. Usa o cartão de crédito e mal percebe para onde está indo o seu dinheiro.
O passo seguinte para melhorar a sua vida financeira é forçar algumas regras e limites. Do que você recebe, líquido, reserve x% para guardar e só assuma despesas relativas ao restante. Assim logo você cria uma cultura de reserva, útil principalmente para os momentos de crise.
É importante a ficha cair: compras, principalmente de bens mais valiosos, como um carro, por exemplo, não podem ser por espasmo. Realizar os sonhos requer foco, disciplina, determinação e trabalho.
Uma pergunta que certamente vai lhe ocorrer: onde colocar o dinheiro economizado? A alocação do recurso está relacionada aos seus objetivos. Se você costuma ter uma visão de longo prazo, o investimento mais indicado é para retorno futuro. Uma previdência complementar, por exemplo. Mas, se você está guardando dinheiro para uma festa de 15 anos prevista para daqui a alguns meses, o modelo de aplicação não pode destoar desse horizonte. Nesse contexto, seja conservador, não se arrisque em ações, por exemplo.
Um erro comum de planejamento é uma pessoa de perfil conservador com necessidades de curtíssimo prazo que coloca todas as suas fichas na Bolsa de Valores. As ações podem se desvalorizar por vários motivos, e o objetivo fica comprometido. Se o plano era juntar dinheiro para viajar no final do ano, a Bolsa não deveria ser o ponto de partida. São conceitos básicos, que todo mundo devia ter, mas na prática a maioria não tem.
Conhecer o problema é a metade da solução. Se você tem dificuldade de guardar, tem de saber de que lado ficar dos juros. A partir daí, adotar hábitos que fortaleçam uma cultura para criar reservas e, com a escolha da aplicação adequada ao seu perfil, fazer o dinheiro trabalhar por você.
Saber lidar adequadamente com o dinheiro e com organização financeira é saudável. Não apenas para você, mas também para o mercado como um todo, pois é mais sustentável tanto para quem deve, quanto para quem empresta.
Diretor executivo-financeiro da Sabemi
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