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Opinião

- Publicada em 24 de Junho de 2020 às 16:11

A quadrilha do mercado financeiro

Matheus Oliveira Momolli
Calma aí, nada a ver com crime, é só para entrar no clima de festa junina (ou julina?). Afinal, é o resumo do mercado, parece uma quadrilha: “Olha lá o dólar subindo...não, o BC interviu, tá caindo...”, “Olha o preço da soja batendo recorde...não, não reflete o cenário global, vai cair...”, “Olha o petróleo despencando...não, teve acordo da OPEP+, tá subindo de novo”, e assim vai... Brincadeiras à parte, passamos à taxa de juros de 2,25% a.a., com intuito de facilitar acesso ao crédito e promover a economia do País. Em paralelo, investimentos conservadores revelam-se menos atrativos, com rentabilidades irrisórias. Claro que a pandemia desnorteou a economia, mas rendimentos negativos já eram vistos na Europa. Na verdade, isso visa aumentar o consumo, pois dinheiro parado dá “prejuízo”, então melhor gastar. Logo, vê-se uma migração à renda variável onde o mercado oferece empresas com balanços robustos o suficiente para pagar dividendos superiores a 5% a.a., o que já anima um pouco.
Calma aí, nada a ver com crime, é só para entrar no clima de festa junina (ou julina?). Afinal, é o resumo do mercado, parece uma quadrilha: “Olha lá o dólar subindo...não, o BC interviu, tá caindo...”, “Olha o preço da soja batendo recorde...não, não reflete o cenário global, vai cair...”, “Olha o petróleo despencando...não, teve acordo da OPEP+, tá subindo de novo”, e assim vai... Brincadeiras à parte, passamos à taxa de juros de 2,25% a.a., com intuito de facilitar acesso ao crédito e promover a economia do País. Em paralelo, investimentos conservadores revelam-se menos atrativos, com rentabilidades irrisórias. Claro que a pandemia desnorteou a economia, mas rendimentos negativos já eram vistos na Europa. Na verdade, isso visa aumentar o consumo, pois dinheiro parado dá “prejuízo”, então melhor gastar. Logo, vê-se uma migração à renda variável onde o mercado oferece empresas com balanços robustos o suficiente para pagar dividendos superiores a 5% a.a., o que já anima um pouco.
Bancos tradicionais do Brasil, que detêm aproximadamente 85% do market share nacional, são exemplos de pagadores de dividendos. Para variar, também há espaço para debêntures como Fras-le ou Vale. Afinal, a chave para reduzir o risco é diversificar o tipo e o ramo de negócio do investimento. Isso não é uma recomendação de compra, é uma recomendação para que você procure o gerente do seu banco e peça opções. Então, se achar que essas operações não cabem no bolso ou não lhe convêm, procure outro banco e analise as propostas. É tipo renegociar uma dívida, mas buscando uma forma de ampliar os rendimentos, simples assim.
Nesse contexto em que se evita andar na rua, um salve para as fintechs e mesmo bancos tradicionais que simplificaram os serviços pela internet. Para refletir sobre o que é um bom negócio: se fosse escolher uma empresa para trabalhar, qual seria? Qual o segmento? Tem muita concorrência no ramo? Como são os números dela? Você é de acordo com as políticas da empresa (remuneração, legislação ambiental, motivação dos colaboradores)? Agora, pensando como investidor: qual sua afinidade com o ramo da empresa, você realmente sabe o que ela produz? Emprestaria seu dinheiro a ela? Por que acha que ela expandirá seus negócios? É um bom momento para repensar a economia olhando para dentro das empresas e o que elas têm a oferecer ao invés de fazer um aporte no banco e de vez em quando dar uma olhadinha se está tudo lá e rendeu.
Engenheiro mecânico
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