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Opinião

- Publicada em 23 de Junho de 2020 às 16:35

Povo que não tem virtude...

Os defensores do lockdown ou do isolamento horizontal utilizam a validação de fontes científicas que sugerem a sua eficácia. O problema é que não há um consenso sobre essas medidas, visto que diferentes entidades e cientistas têm opiniões divergentes, e há demonstrações evidentes – por meio de observações empíricas – de que o lockdown não altera o número de mortos per capita. Ainda que a quantidade total de mortes seja assustadora e lamentada por todos, temos que ter em mente que a liberdade é intrínseca à vida, e ambas são mais importantes que números – e isso adentra uma discussão envolvendo premissas morais e filosóficas, mais essenciais que sugestões estatísticas.
Os defensores do lockdown ou do isolamento horizontal utilizam a validação de fontes científicas que sugerem a sua eficácia. O problema é que não há um consenso sobre essas medidas, visto que diferentes entidades e cientistas têm opiniões divergentes, e há demonstrações evidentes – por meio de observações empíricas – de que o lockdown não altera o número de mortos per capita. Ainda que a quantidade total de mortes seja assustadora e lamentada por todos, temos que ter em mente que a liberdade é intrínseca à vida, e ambas são mais importantes que números – e isso adentra uma discussão envolvendo premissas morais e filosóficas, mais essenciais que sugestões estatísticas.
Governos não são oniscientes ou onipotentes, portanto, é axiomático que ações de um planejamento centralizado nunca serão eficazes, na medida em que não conseguirão atender todas as necessidades de sua população, justamente pelo fato de indivíduos serem diferentes e terem distintas necessidades. Pela falta de apoio aos seus mandos, o Estado impõe ações por meio do uso da força e da coerção contra seu povo.
Desde março, Nelson Marchezan Jr. vetou projetos de transparência sobre a Covid-19 e adquiriu zero leitos de UTI e respiradores, quando era sabido da sua urgência para os meses seguintes; por outro lado, gastou quantias elevadas em propaganda e na compra de câmeras fotográficas. Enquanto isso, Eduardo Leite segue tomando medidas com base em estudos científicos defasados e que já se mostraram errados, como foi o caso para a sua política de bandeiras. As restrições impostas pelos governantes impedem milhares de trabalhadores de produzir e levar o sustento para as suas famílias; em contrapartida, se tivessem as liberdades preservadas, agiriam de maneira autorresponsável, inclusive podendo optar pelo autoisolamento. Há três meses, a população é deixada à mercê de burocratas, em uma condição de mera sobrevivência, sem nenhuma perspectiva de melhora.
Tais atitudes governamentais não apenas são imorais, como também nos colocam em uma condição de servidão voluntária, ao passo que grande parte da população segue obedecendo-as sem quaisquer questionamentos, apenas assistindo pacificamente ao seu livre-arbítrio sendo usurpado. Como disse Ayn Rand, “estamos nos aproximando da inversão definitiva: o estágio em que o governo é livre para fazer o que quiser, enquanto os cidadãos só podem agir sob permissão”.
Empreendedor e associado do Instituto de Estudos Empresariais
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