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Opinião

- Publicada em 23 de Junho de 2020 às 03:00

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Os lojistas estão preocupados com as medidas que restringem a atividade do comércio em várias cidades do Rio Grande do Sul, incluídas nas regiões classificadas com bandeira vermelha no modelo de distanciamento controlado adotado pelo governo estadual. Desde as primeiras ações implementadas no Estado para evitar a disseminação da Covid-19, a FCDL-RS buscou contemplar as questões de saúde com a sobrevivência econômica do varejo gaúcho.
Os lojistas estão preocupados com as medidas que restringem a atividade do comércio em várias cidades do Rio Grande do Sul, incluídas nas regiões classificadas com bandeira vermelha no modelo de distanciamento controlado adotado pelo governo estadual. Desde as primeiras ações implementadas no Estado para evitar a disseminação da Covid-19, a FCDL-RS buscou contemplar as questões de saúde com a sobrevivência econômica do varejo gaúcho.
A medida que determinou o fechamento do comércio por quase 60 dias, entre meados de março e o início de maio, foi prejudicial para milhares de lojas, em especial as de micro e pequeno porte. No período em questão, a atividade lojista teve estancada a dinâmica mais importante em qualquer economia, de gerar empregos e renda. São inúmeros os relatos de lojistas que tiveram que fechar seus negócios definitivamente em função do não exercício de sua atividade por quase 60 dias. As flexibilizações estabelecidas há pouco mais de um mês, deram uma esperança aos lojistas gaúchos de que poderiam exercer sua atividade, respeitando todos os protocolos de saúde, de higiene e de distanciamento determinados pelas autoridades. E a FCDL-RS foi sempre incisiva em orientar os lojistas a obedecerem essas medidas preventivas contra a contaminação pela Covid-19.
Todas as medidas exigidas pelas autoridades para o retorno da atividade comercial foram tomadas. Grande parte dos lojistas teve custos extras elevados para se adaptar ao que foi determinado e estavam, desde então, buscando recuperar os graves prejuízos que tiveram no período em que ficaram com as portas fechadas. Entendemos, pois, que o governo estadual pode rever as restrições implementadas aos municípios inseridos nas regiões classificadas com bandeira vermelha. Muitas cidades incluídas nessa sistemática registram poucos casos da doença e acabam vendo o seu sustento econômico se consumir pela proibição do exercício da atividade comercial, que, na maioria delas, representa o maior fator de geração de emprego e de renda. O comércio, com todas as medidas preventivas adotadas pelos lojistas, estejam eles em shopping centers, centros comerciais ou lojas de rua, não é um propulsor da disseminação da Covid-19.
Precisamos combater a Covid-19, mas precisamos, também, evitar que os efeitos negativos deste combate, como desemprego, falta de renda e outras mazelas, sejam ainda mais maléficos para a população gaúcha.
Presidente da FCDL-RS
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